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Confira como a quadrilha agiu no assalto

Confira como a quadrilha agiu no assalto

"PortaApós a morte de três bandidos em Cotiporã na madrugada deste domingo, dia 30, entre eles, o chefão da quadrilha, o vulgo Falcão, a prioridade da polícia gaúcha e libertar os sete reféns que continuan com parte do bando no matagal entre Cotiporã e Veranópolis.

 

Dois deles ainda são pessoas que foram utilizadas como escudo humano durante a explosão da empresa de jóias, por volta das 2h da manhã. Os outros cinco são agricultores que foram rendidos numa residência na área rural da cidade. Cerca de 120 PMs estão nas matas da região para tentar a captura. Pelas informações do CRPO/Serra as pessoas que estão com os bando são dois homens, quatro mulheres e uma criança.

 

Eles já foram vistos pelos políciais, que trocaram tiros por duas vezes, mas como os reféns são colocados como escudo não foi possível a prisão e liberação das pessoas. Os carros, um Astra e Audi, foram inutilizados pelos tiros e abandonados. 

 

Aos poucos a polícia começa a encaixar as peças e divulgar a forma de atuação da quadrilha. Os bandidos teriam chegado um pouco antes das 2h da madrugada num bar na área central de Cotiporã. Com toucas ninjas e fuzis entraram no estabelecimento e renderam mais de 30 pessoas que jogavam boliche e tomavam cerveja. Os reféns foram obrigados a sair do local, sendo que os homens tiveram que tirar a camisa e os tênis, e as mulheres os sapatos, para evitar qualquer tipo de fuga.

 

"ComandoConforme o relato de alguns reféns para os policiais existiam bandidos por toda a área central, na praça, nas proximidades da igreja e nas principais esquinas. As pessoas também tiveram que deixar celulares, dinheiros e documentos em sacolas dos bandidos.O Comandante da Brigada Militar do Estado, Coronel Sérgio Abreu, e o Secretário de Segurança, Airton Michels, estão na serra acompanhado o desfecho da operação. O Governo Tarso Genro se manifestou antes do meio-dia deste domingo, dia 30, e afirmou que a prioridade e a vida dos reféns.