O sentimento de insegurança fez com que um grupo de comerciantes de Bento Gonçalves se mobilizasse na sessão da Câmara de Vereadores na noite desta segunda-feira, dia 20. Pedidos de socorro e de uma guarda municipal estamparam cartazes que retrataram a indignação de representantes da categoria.
Além da crise financeira, há uma retração de clientes também em função da violência. É o que afirma um dos participantes do manifesto, Wilian Coser. “Eles não saem para jantar. Eles têm medo. Então a gente está cobrando do Legislativo que eles façam alguma coisa por nós, pelo comércio. Pagamos impostos altos e a gente quer que seja feito algo e logo”, desabafa.
Para Coser, a culpa não é dos órgãos de segurança que estão com o efetivo reduzido. A classe busca a atuação de uma guarda municipal. “Guarda municipal é polícia sim e está aí para inibir e prender também porque tem os direitos. Um exemplo no Brasil é a guarda municipal de Curitiba”, relata.
Um dos estabelecimentos onde Edivar Ressler é proprietário, na rua Treze de Maio, foi assaltado há cerca de três semanas. A sensação de estar de mãos amarradas levou o empresário para a Câmara. O pedido dele é por mais policiamento e por uma solução do Poder Executivo.
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“A gente somente não quer que aconteça de acabar morrendo alguém para eles tomarem as devidas precauções que a gente está esperando”, protesta.
