O clima na cidade de Chapecó após a queda do avião que levava a equipe da cidade para a partida mais importante de sua história, pode ser resumida em uma palavra, “nebuloso”. Foi assim que o jornalista da Rádio Oeste Capital, colega de um dos sobreviventes, Marcelo Barella descreveu o clima da cidade nesta terça-feira, dia 29.
A tragédia pegou todos de surpresa e o cenário deve aumentar com o passar das horas e a chegada dos primeiros corpos das vítimas da tragédia. Quase vinte horas após o acidente moradores, familiares e torcedores ainda ocupam as dependências da Arena Condá, estádio da Chapecoense, onde o clube disponibilizou profissionais para dar suporte aos familiares das vítimas. Por volta das 18h os moradores protagonizaram uma abraço coletivo em toda a quadra da Arena.
Além da tragédia, a cidade foi atingida por fortes chuvas nesta terça causando enchentes que atingiram muitos moradores que perderam muitos bens. Segundo o jornalista, o dia foi atípico na cidade e classifica o dia como “surreal”.
O jornalista Rafael Henzel, sobrevivente do desastre e colega de Barella, já passou por cirurgia e já está em recuperação. Henzel teria chegado ao hospital consciente e assim que acordara da cirurgia teria pedido a funcionários do hospital para que ligassem para sua esposa.
Barella afirma que apesar de toda atmosfera de perda e comoção, acredita que o clube e a cidade vão se reerguer e fortalecer após a tragédia, segundo ele a “Chapecoense não é um clube que tem uma torcida, é uma torcida que tem um clube” e toda a cidade e região irá abraçar o clube.
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Confira o relato do jornalista Marcelo Barella, colega de Rafael Henzel, sobrevivente do acidente: