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Cenário indefinido marca os três meses antes das eleições na Serra

Cenário indefinido marca os três meses antes das eleições na Serra

Faltando exatamente três meses para as eleições municipais que serão realizadas no dia 2 de outubro em todo o país, o cenário ainda é marcado por indefinições sobre o número de candidatos, os nomes de candidatos a prefeito e vice e as composições para a disputa das principais prefeituras da Serra Gaúcha.

 

Em Bento Gonçalves, a segunda cidade mais populosa da região, apenas duas candidaturas são dadas como certas: o atual prefeito, Guilherme Pasin, deve disputar a reeleição pelo PP, enquanto César Gabardo, do PMDB, é o único pré-candidato assumido na cidade.

 

As especulações ainda apontam que outras duas candidaturas podem ser viabilizadas: a do atual presidente do PDT, Evandro Speranza, e outra que represente um bloco mais à esquerda, que possa unir PT e PCdoB. Nesse caso, podem aparecer como candidatos o ex-prefeito Roberto Lunelli ou o professor Paulo Wunsch.

 

Entre os principais partidos, há ainda possibilidades de candidaturas próprias do PTB e do PSDB, mas é mais provável que estes partidos possam compor apresentando nomes para concorrer à vice-prefeitura. Nesse caso, o PSDB pode garantir a segunda posição na chapa de Pasin compondo com o ex-prefeito Aido Bertuol.

 

Em Caxias do Sul, a maior cidade serrana, com 293.394 mil eleitores aptos a votarem, segundo dados do Cartório Eleitoral, a situação de indefinição não é diferente, e nenhuma dobradinha está definida.

 

Há expectativa de que os eleitores possam escolher entre cinco ou até sete candidaturas majoritárias, mas somente quatro pré-candidatos a prefeito já são conhecidos: Edson Néspolo (PDT), o vereador Daniel Guerra (PRB), o ex-deputado Assis Melo (PCdoB) e o advogado Vitor Hugo Gomes (Rede).

 

Com a definição nesta semana de que o PMDB abrirá mão da candidatura própria para garantir a manutenção da aliança com o PDT que já elegeu José Ivo Sartori e Alceu Barbosa Velho, e que esteve abalada depois que o atual prefeito anunciou que não disputaria a reeleição, o partido deve escolher entre o vereador Edson da Rosa, o mais cotado, e o atual vice, Antonio Feldmann para a vice de Néspolo. O nome do deputado federal Mauro Pereira não é totalmente descartado.

 

Além deles, o PSOL deve apresentar candidatura própria, faltando uma definição entre Francisco Corrêa e Luís Fernando Possamai.

 

As maiores definições estão no PP, que ainda não definiu se vai apoiar Néspolo ou indicar um candidato, que pode ser o vereador Guila Sebben, e o PT, que pode decidir por lançar a candidatura do deputado federal Pepe Vargas, apresentar outro nome menos cotado, como o do vereador Rodrigo Beltrão, ou até mesmo optar por oferecer o vice em uma chapa liderada por Assis Melo.

 

 

O certo é que esse cenário de indefinições começará a mudar a partir do dia 20 deste mês, quando inicia o período no qual os partidos estão autorizados a promover as convenções para a definição dos candidatos. Até lá, muita negociação ainda será necessária para as decisões, que serão conhecidas, impreterivelmente, no dia 15 de agosto, quando termina o prazo para os partidos políticos e coligações registrarem seus candidatos.