Os números da Segurança Pública em Caxias do Sul neste primeiro trimestre ainda revelam que os primeiros meses de 2017 estão seguindo a tendência dos últimos meses do ano anterior. Ao todo, foram 31 mortes violentas, cinco a mais que no primeiro trimestre de 2016.
O que mais preocupa é o aumento no número de latrocínios. Esse tipo de crime registrou um aumento de 100% no primeiro trimestre de 2017 na comparação com 2016. Até agora, a cidade registrou quatro casos de roubo seguido de morte no ano. No mesmo período de 2016, foram dois.
A primeira vítima foi Edir Hendges Welter, 47 anos, Sargento da Brigada Militar lotado em Caxias do Sul há 18 anos. Ele foi morto durante uma tentativa de assalto na rua Moreira César, quase na esquina com a Avelino Adamatti, no bairro Pio X. Dois suspeitos do crime foram presos e um terceiro, identificado como Eder Martim Leite, o Bigola, de 35 anos, morreu em um confronto com a polícia na Estrada dos Romeiros.
O segundo latrocínio do ano ocorreu em uma noite de domingo. Eliane Stedile Busellato, 48 anos, foi morta a tiros durante uma tentativa de assalto no bairro Bela Vista, no dia 19 de fevereiro. Dois suspeitos da morte da servidora estão presos e um terceiro está foragido.
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Menos de uma semana depois, Laurindo Ignacio, 40 anos, foi morto após ter sua residência invadida na Parada Cristal, no interior de Caxias do Sul. O crime ocorreu durante a madrugada do dia 24 de fevereiro. Ignacio chegou a ser socorrido ao hospital Pompéia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 15h do mesmo dia. Conforme a polícia, os assaltantes acreditavam que ele guardava uma grande quantia em dinheiro na residência. Dois acusados de cometer o crime estão presos preventivamente.
O último caso de latrocínio até agora em 2017 vitimou o tenente da reserva da Brigada Militar, Vilmar Dias Moreira, 50 anos, que morreu após ser atingido com dois disparos de arma de fogo na cabeça durante uma tentativa de assalto na noite de 22 de março. O crime aconteceu no bairro Bela Vista. A polícia segue investigando o caso, mas até o momento ninguém foi preso.
Outros casos de homicídio:
Depois do latrocínio, o crime mais comum na cidade no primeiro trimestre é motivado pelo acerto de contas relacionado ao tráfico de drogas. Outro crime recorrente é o feminicídio. Até agora, três mulheres foram assassinadas por namorados ou companheiros. Outros duas mortes ocorreram em confronto com a polícia e uma mulher matou o ex-marido alegando legítima defesa.
