Não demorou muito para que número de 100 mortes violentas fosse atingido na temporada de 2016. Na noite desta quarta-feira, dia 28, mais um homicídio foi registrado na cidade, arredondando a contagem violenta das estatísticas neste tipo de crime em Caxias do Sul.
O ataque aconteceu na Rua João Florian, em frente do número 56, ao lado da Lagoa do bairro Desvio Rizzo. O clima de tranquilidade foi quebrado por volta das 21h50min, quando um homem, aparentando ter entre 20 e 30 anos foi morto com pelo menos três disparos de arma de fogo.
Imagens de uma câmera de segurança flagrou a hora em que um veículo, provavelmente um Volkswagen/Gol de cor preta, passou e em seguida aparece o momento que um homem corre e cai na frente do prédio. Na sequência o carro retorna e depois foge em alta velocidade.
A vítima estava sem os documentos e por isso não foi confirmada a identidade por parte da Polícia Civil que esteve no local representada pelo delegado plantonista Ives Trindade.
Moradores que residem próximo ao local do crime disseram ter ouvido pelo menos cinco disparos. O representante comercial, Alceu Borges Padilha, 50 anos, que reside na rua João Florian, há 21 anos, contou a reportagem do Portal Leouve, que ouviu os disparos e correu para ver do que se tratava.
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“A gente já está acostumado com esse tipo de barulho. Eu fui ver o que era porque meu filho havia ido até a faculdade buscar a minha filha, aí fiquei preocupado. Quando saí na garagem, ele já estava ligando para a Brigada Militar avisando que tinha alguém caído aqui perto”, conta.
O representante comercial conta também que a rua está abandonada em relação a segurança. “Nos dias de semana sempre tem sido perigoso andar próximo da lagoa durante a noite e nos finais de semana o que incomoda é a baderna no local. A piazada joga garrafa na rua, as vezes até dentro do nosso terreno. Mas fazer o que? Se reclamar eles vem incomodar. Pois os bandidinhos estão sempre circulando aqui na quadra”, desabafa.
Essa é a 12º morte violenta do mês de setembro. Até agora na temporada foram registrados 87 vítimas de homicídio, seis de latrocínio e sete em confrontos com a polícia.
