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Carioca tem liberdade provisoria decretada

Carioca tem liberdade provisoria decretada

"CariocaAlexandre Augusto Kuling Bragança Soares, o Carioca, preso após condenação em Plenário do Júri em 12 de março, teve a liberdade concedida pelo Tribunal de Justiça.

A defesa de Alexandre encaminhou pedido de Habeas Corpus ao Tribunal por entender que a prisão não possuía motivação suficiente.

O Tribunal de Justiça, em julgamento que aconteceu em 15/05, concedeu a liberdade, atendendo o pedido da defesa. Com a expedição do alvará de soltura, Alexandre Augusto retornará à residência materna no Rio de Janeiro para dar sequência ao tratamento psicoterapêutico.

Segundo o advogado Marcos Eberhardt, a defesa acredita que este foi apenas mais um passo na comprovação de que a Sessão de Plenário que condenou Alexandre não respeitou os procedimentos exigidos pela lei. Logo em seguida ao Plenário, os advogados Marcos Eberhardt e Alexandre Wunderlich endereçaram recurso ao Tribunal de Justiça, insistindo na anulação do julgamento por entenderem que os procedimentos legais não foram respeitados.

Segundo os defensores de Alexandre Augusto, além de erros procedimentais como a ausência de gravação do depoimento de uma testemunha no dia do julgamento e má formulação nas perguntas feitas aos Jurados no momento da votação, ocorreu vício na convicção dos Jurados por utilização do silêncio de Alexandre em seu prejuízo. Na visão da defesa haverá novo júri.

 

Carioca foi condenado a 15 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato cruel de Caroline Ducatti, ocorrido em 2005. O Tribunal do Júri afastou a tese da defesa e acatou integralmente a acusação do Ministério Público, condenando o réu por homicídio qualificado com uso de meio cruel. A jovem Caroline Ducatti foi assassinada em 2005, aos 23 anos por Alexandre Augusto Kuling de Bragança Soares de Souza, também conhecido como Carioca. Ele foi acusado de homicídio qualificado pelo emprego de meio cruel. Familiares de Caroline estiveram presentes no Forum com camisetas com a foto da vítima e pedem por Justiça.

 

Carioca chegou a permanecer preso até janeiro de 2006, quando, a pedido da Defesa, foi transferido ao Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre, onde permaneceu até novembro de 2006.

 

O crime aconteceu em 15 de setembro de 2005, no apartamento de Carioca em Garibaldi. Na ocasião, ele matou Caroline com 18 facadas e desferiu golpes contra o próprio braço. O crime ocorreu entre 1h30min e 3h30min. O assassinato foi constatado quando um vizinho viu sangue pingando do apartamento de cima. Foi quando a Brigada foi chamada e constatou o crime.