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Caçadores de Pokémons invadem centro de Caxias do Sul

Caçadores de Pokémons invadem centro de Caxias do Sul

Faz apenas uma semana que o jogo para celulares "Pokémon Go" foi lançado no Brasil, e os caxienses já aderiram a nova moda mundial em matéria de tecnologia.

 

Shopping, igrejas, universidades, escolas e até praças são os pontos em que os fãs dos monstrinhos que fizeram sucesso na TV no anos 90, podem ser encontrados em Caxias do Sul.

 

A reportagem do Portal Leouve esteve na tarde desta quarta-feira, dia 10, na tarde na Praça Dante Aliguieri, local onde existe um ponto de caça, a chamada “Pokéstops”, por volta das 16h e contou quase cem pessoas caminhando em busca dos bichinhos virtuais.

 

O estudante Angelo Chies, 19 anos, é um dos amantes dos Pokémons, e também esteve na praça para procurar os que estão faltando em seu joguinho. “Sim. Vim aqui procurar os que estão faltando pra mim. Achei pelo menos uns três por aqui”, conta.

 

O jovem também falou que quando criança tinha o sonho de virar um “mestre pokémon”, e essa é a emoção maior de jogar. “O game meio que possibilita isso. Faz com que o virtual fique real na nossa frente, nem que seja pela tela do celular”, diz.

 

Não são só os jovens que estão jogando. Os mais velhos também já viciaram no joguinho, como é o caso de Maria Goretti Alves de Queiróz, que não quis confirmar a idade, mas afirma que tem mais de 50 anos. “Entrei nessa busca por causa da minha filha. Pra fazer companhia a ela e também pela diversão. Eu sempre gostei de jogar. Jogo RPG (sigla inglesa de Role-Playing Game), também gosto de jogar pela internet, eu gosto de jogar por tudo”, revela.

 

A filha de Goretti, Stéfanni de Queiróz, 21 anos, cresceu jogando Pokémon e agora se diverte podendo caçá-los ao lado da mãe. “Quando lançaram o joguinho, eu contei pra ela, e a convidei pra jogar e ela disse ‘bora jogar’. É bom ter ela junto comigo”.

 

Conforme Stéffanni, quase uma especialista em caçar Pokémons, existe um em especial que ela tem buscado e não consegue achar. “O Aerodactyl é muito dificil de encontrar. Eu quero, mas não tá fácil”, lamenta.

 

Já o jovem Natan Vargas, 26 anos, o jogo é uma forma de poder aliviar as tensões do dia de trabalho, usando o trajeto para ir pra casa, podendo caminhar e jogar ao mesmo tempo. “Da pra fazer as duas coisas. Só tem que cuidar por onde anda, as vezes é perigoso atravessar uma rua ou cair em algum lugar”, alerta.

 

Sobre as críticas das pessoas que são contra quem está usando esse tempo para jogar o “Pokémon Go”, Natan devolve na mesma moeda. “O tempo que eles estão gastando para ficar criticando, é o mesmo que a gente gasta para vir aqui jogar e não falar mal de ninguém”, responde.