A chuva do fim de semana passado fez retornar um problema comum nas estradas estaduais da região da Serra: os buracos na pista. O volume de precipitação causou desgaste nos trechos onde haviam sido realizadas operações de tapa-buracos. Quem mais sofre com o problema são os motoristas.
Os caminhoneiros são os menos prejudicados pelo tamanho das rodas dos veículos. Já quem trafega em carro pequeno corre mais risco. Em alguns pontos da RST 453, principalmente próximo do entroncamento com a RSC 444 em direção à Farroupilha, quem viaja em carro de passeio tem que ter atenção redobrada.
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A manobra mais comum é reduzir a velocidade e até mesmo andar em zigue-zague para desviar dos buracos. Os tradicionais "panelões" como são popularmente conhecidos, apareceram em um trecho de quase 1 km. Os condutores não se arriscam nem em parar para dar entrevista com receio de danificar os veículos com a frenagem. Nenhuma sinalização foi colocada no local como forma de atenção aos motoristas. À noite, o problema se agrava pela topografia e o movimento de veículos no trecho mais esburacado.
A manutenção da rodovia é de responsabilidade da coordenação regional do Daepartamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). O engenheiro responsável em Bento Gonçalves, Carlos André Guarche informou à reportagem do Grupo RSCOM que a autarquia vai realizar uma operação tapa-buracos emergencial neste trecho, mas que dependia das condições do clima.
Ainda segundo Guarche, outros pontos da RSC 470 próximo de Tuiuty também apresentam o mesmo problema e serão alvo da mesma operação.
