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Brasil perde para o Peru com gol ilegal e está fora da Copa América

Brasil perde para o Peru com gol ilegal e está fora da Copa América

O Brasil perdeu para o Peru por 1 a 0 na noite deste domingo e foi eliminado da Copa América Centenário, terminando no terceiro lugar do grupo B com apenas quatro pontos. Já o Peru terminou como líder da chave, com sete pontos, à frente também do Equador. O gol que deu a vitória aos peruanos foi marcado por Ruidíaz e gerou muita polêmica, já que o atacante empurrou a bola para as redes com o braço. No primeiro tempo, o domínio do jogo foi da seleção brasileira desde o início. Com Gabriel titular no ataque, o time de Dunga criou boas oportunidades, mas as desperdiçou em finalizações para fora e também graças a boas defesas do goleiro Gallese. A arbitragem também chamou a atenção por não marcar dois pênaltis, um para cada lado.

 

O segundo tempo continuou com o Brasil mais forte, mas aos poucos o Peru conseguiu equilibrar o domínio da posse de bola e, principalmente, aumentou a frequência e o perigo de suas chegadas ao ataque. Aos 29 minutos, esse ímpeto ofensivo deu resultado quando Polo fez boa jogada pela direita e cruzou para Ruidíaz, que mandou a bola para o gol com o braço. Imediatamente após o lance, os jogadores brasileiros reclamaram muito com o árbitro Andrés Cunha. O juiz conversou com o bandeirinha e ambos também falaram com outras pessoas pelo ponto eletrônico. Depois de muita demora, finalmente o gol foi validado pela arbitragem, para desespero do time brasileiro.

 

 

Na reta final, o Brasil voltou a pressionar em busca do gol de empate que garantiria a classificação, mas aí a defesa do Peru soube segurar o resultado e mesmo com seis minutos de acréscimo manteve a vantagem mínima até o apito final. Com a derrota, o Brasil foi eliminado na fase de grupos da Copa América pela primeira vez desde 1987. Já o Peru terminou em primeiro lugar no grupo B e enfrentará a Colômbia nas quartas de final.

O técnico Dunga reclamou em quase todas as respostas da coletiva da atuação do quarteto de arbitragem comandado pelo uruguaio Andrés Cunha e negou ter medo de ser demitido da Seleção. Em especial, estranhou o tempo que levou para os árbitros definirem se havia sido gol e com quem eles conversavam. Sobre a possibilidade de uma mudança de comando na Seleção, Dunga foi direto. “Não (temo ser demitido). Receio nenhum. O presidente sabe como estamos trabalhando. Sabemos da cobrança. Como o cargo é exposto a crítica. Quando você entrar na Seleção Brasileira tem que saber que as cobranças aumentam quando o resultado não vem. O importante é que, internamente, sabemos o que estamos fazendo”, disse o treinador.