Um trabalho de fiscalização no combate à informalidade é realizado por um comitê que atua em cidades de diferentes regiões do estado. As ações são junto ao Poder Público na busca da inibição desta prática. Em Bento Gonçalves, o Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), por meio da Federação de Comércio, Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio), é atuante na causa.
De acordo com o presidente da entidade, Daniel Amadio, na Capital do Vinho, a informação à população faz com que se reduza a informalidade. “Porque as pessoas sabem que, de repente, virão para cá e não irão vender, mas claro tem ações pontuais, pequenas, e com isso a gente trabalha junto à fiscalização, no sentido de fazer essa inibição”, afirma.
No combate a essas atitudes que infringem a legislação, as novas tecnologias também tem sua contribuição. Amadio cita o caso de um grupo de Watsapp em que são integrados órgãos de segurança pública e pessoas ligadas ao comércio. “É uma ferramenta também de denúncias. Então nesse grupo, o comerciante viu que tinha uma ação ilegal, ele automaticamente coloca neste grupos e os fiscais que estão ligados já vão se movimentar no sentido de interpelar essa pessoa”, ressalta.
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A questão de Bento Gonçalves contar com uma legislação que regulamenta feiras itinerantes também é destacada por Amadio. Ele reforça que essa lei não proíbe a vinda desse tipo de comercialização para o município, mas cria um determinado regramento. “Que ela cumpra com todas as exigências que nossas feiras tradicionais aqui já fazem”, comenta Amadio.
