A administração do Hospital Pompéia de Caxias do Sul manifestou na manhã desta segunda-feira, dia 31, a preocupação com a crescente demanda de atendimentos que chegam ao Pronto-Socorro do hospital. O Hospital Pompéia entende que a situação instável da economia levou ao desemprego, e, por consequência, à perda dos convênios privados de saúde pelos trabalhadores, o que acaba por sobrecarregar o sistema público de saúde.
Conforme a nota divulgada para a imprensa, o aumento na demanda ocorreu principalmente na semana passada. No documento, a administração do hospital esclarece que o serviço no Pronto-Socorro é direcionado para casos de urgência e emergência, em casos que envolvem risco iminente de morte como politraumatizados, grandes queimados, acidentados, entre outros.
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Como o Pompéia é referência no atendimento de urgência/emergência e alta complexidade para 48 municípios, o local acaba por aglutinar vítimas de acidente e violência de toda a Serra Gaúcha. A estimativa é que a população de abrangência da área atendida pelo Hospital Pompéia é de 1,2 milhão de pessoas.
Diante dessa situação, a administração do Hospital Pompéia esclarece que os casos de menor gravidade, como consulta médica, avaliação de especialistas, contusões leves, dores crônicas, lombalgia, dor de garganta, dentre outros, o atendimento deve ser buscado, em primeiro lugar, na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência ou no Pronto Atendimento 24 horas (Postão). Depois disso, caso haja necessidade, a UBS e/ou o Postão farão o encaminhamento para o atendimento especializado dos hospitais – Pompéia ou Geral.
