Durante a audiência pública da última quinta-feira na Câmara de Vereadores, o superintendente da Susepe, Gelson Treisleben, afirmou que a proposta oficial do Governo do Estado, a ser apresentada em 15 de julho, é a de arrendamento de aditivos de terceiros. Ou seja, o Estado pretende ceder a área central para uma empresa interessada em iniciar a obra. Ele ainda frisou que o Estado não deverá cumprir a decisão judicial da juíza Fernanda Ghiringhelli de Azevedo de início do certame licitatório em 60 dias. Vale lembrar que a multa estipulada na sentença é de R$ 500 mil por dia de atraso, a serem revertidos para a construção do Presídio.
Estiveram presentes na audiência, além de autoridades do município e Treisleben, o delegado Regional da Susepe Roniewerton Pacheco, delegados de polícia, o comando do 3º BPAT e o procurador da República Alexandre Schneider.
Notícias Relacionadas
Brasil
Preço da carne deverá ter reajuste no RS por causa das queimadas
Fornecimento de estados atingidos pelos incêndios no Centro-Oeste do país está menor
Custo de Vida
Governo do RS encaminha isenção de ICMS para cachaça artesanal gaúcha
Estado vai apresentar ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a proposta; se aprovada, a nova regra entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025
Durante a audiência, o procurador da República Alexandre Schneider disse que é possível reverter os recursos destinados ao Presídio de Rio Grande, uma vez que a situação de Bento é mais emergencial. Ele inclusive já havia feito contatos no Governo Federal para viabilizar esta possibilidade. Treisleben logo descartou esta hipótese e diz que o Presídio de Rio Grande será feito e que para Bento a solução é a negociação da área do centro da cidade para viabilizar o início da nova obra.A prioridade do Estado segue sendo o Presídio Central. No entanto, Treisleben afirmou que o próximo recurso Federal que aportar ao Estado para serviços penitenciários será destinado ao Presídio de Bento Gonçalves.
