Muita emoção e tristeza marcaram o velório coletivo das vítimas da tragédia aérea que tirou a vida de 71 pessoas na madrugada da última terça-feira, dia 29, rumo a Medellin, na Colômbia, onde a Chapecoense enfrentaria o Atlético-Nacional pela partida de ida da final da Copa Sul-Americana.
Ainda na parte da manhã os aviões da Força Aérea Brasileira chegaram em Chapecó com 50 caixões, neles jogadores e dirigentes da Chapecoense, além de jornalistas que acompanhavam a equipe que participaria da primeira final de um torneio internacional em toda sua história.
A casa da Chapecoense lotou para as homenagens aos mortos, cerca de 20 mil pessoas receberam de volta as vítimas que ficarão para sempre eternizadas na história da equipe catarinense e do futebol mundial. Grandes personalidades do mundo da bola estiveram presentes, entre elas o técnico da seleção brasileira Tite, os ex-jogadores Seedorf e Puyol, além do presidente da Fifa Gianni Infantino.
A cerimonia começou com o pronunciamento de autoridades entre elas o prefeito de Chapecó Luciano Buligon, seguido por Ivan Tozzo, presidente em exercício da Chapecoense.
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Os presentes entoaram músicas de apoio aos familiares e gritaram os nomes das vítimas. Um dos momentos de maior emoção foi quando os parentes das vítimas deram uma volta no estádio carregando as fotos dos entes perdidos na tragédia.
As lágrimas foram tantas que se misturaram com a chuva que persistia em cair na cidade do oeste catarinense. Um jornalista argentino que cobria o evento teve uma crise de choro, passou mal e precisou ser encaminhado para o hospital.
