A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, aprovou de forma unânime o projeto de lei 66/2013, de autoria do deputado caxiense Vinícius Ribeiro (PDT), que instituiu a Política Estadual de Mobilidade Urbana.
Segundo Vinícius Ribeiro, é importante melhorar a vida da população que passa cada vez mais tempo dentro de veículos para se locomover diariamente.
“Hoje o trabalhador perde muito tempo no trânsito. Uma vez essa discussão se restringia ao transporte público, ele era de má qualidade e não havia nenhum tipo de priorização. Agora a classe média e alta começou a ficar presa dentro de seus automóveis também”,destaca.
O deputado explica que o projeto de lei visa desafogar o intenso fluxo de veículos nos grandes centros urbanos gaúchos invertendo a ordem de prioridades no trânsito e apostando e diversos tipos de transporte.
“É necessário uma mudança cultural por parte do usuário. Em tese essa legislação prioriza primeiramente o pedestre, depois o transporte não motorizado (bicicletas), para ir ao transporte público coletivo (ônibus), passando pelo público individual (táxis), para, por fim, chegar no transporte privado individual. Essa não é uma tendência mundial, e sim uma exigência de sobrevivência das cidades sustentáveis”, detalha.
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Uma das soluções apontadas pelo deputado é atrair mais pessoas a utilizarem o transporte público. Para que isso se torne realidade ele elencou alguns fatores importantes como mais informação para os usuários e ampliação das estações de transbordo.
“Nós precisamos continuar avançando na construção de novas estações. Melhorar o relacionamento entre prefeitura e usuário através do nível de informação. Deve estar claro para o usuário qual a hora, dias e itinerários que passam em determinados pontos e integrar outros modelos de transporte ao coletivo.
Vinícius finaliza afirmando que a migração do transporte individual para o público é uma necessidade e de que devem ser feitos investimentos que isso seja possível.
“O modelo do transporte público não está defasado, ele precisa ser redimensionado. Precisamos implantar tecnologia, melhorar a infraestrutura e aumentar a eficiência para que as pessoas sintam qualidade e segurança como usuários. A migração do transporte individual para o coletivo é uma necessidade de sobrevivência das cidades”, explica.
