O último dia da Semana Farroupilha em Caxias do Sul foi marcado pelos encerramento das atividades que lembram a importância da data para os gaúchos de Caxias e também daqueles que vieram de fora da cidade.
Mesmo com a crise apertando o “garrão da peonada”, e com recursos mais reduzidos por parte da prefeitura, para manter a festa, os gaudérios não deixaram de fazer o tradicional acampamento Farroupilha nos Pavilhões da Festa da Uva.
Entre os que fizeram festa no acampamento farroupilha, estava o Itaquiense, Clodoaldo Mello, 44 anos, que participa das festividades há cerca de oito anos. Ele e a família montam a barraca no meio mato nos pavilhões e por cinco dias ficam a vontade no Rancho dos Mellos.
“Faz faz oito anos que juntamos os familiares e viemos aqui para os pavilhões celebrar a nossa tradição. Para nós que viemos de Itaqui, lugar onde se vive de verdade aquilo que representa a semana farroupilha, fica difícil ficar de fora.” Lembra.
Clodoaldo lembra que a crise encolheu um pouco a festa, mas isso não representou desânimo para montar novamente o rancho. “Pena que foi mais curta. Nos outros anos quando era lá pelo dia 5 ou 7 de setembro nós já estávamos aqui campereando, mas esse ano só liberaram o espaço para o acampamento no último dia 15. Mas tá bom. Melhor do que nada”, salienta.
Notícias Relacionadas
Brasil
Preço da carne deverá ter reajuste no RS por causa das queimadas
Fornecimento de estados atingidos pelos incêndios no Centro-Oeste do país está menor
Custo de Vida
Governo do RS encaminha isenção de ICMS para cachaça artesanal gaúcha
Estado vai apresentar ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a proposta; se aprovada, a nova regra entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025
No final da tarde a movimentação no Rancho dos Mello ainda era grande. Um grupo de pessoas dançava ao som de gaita, pandeiro e violão. Para Clodoaldo a parte mais difícil da festa é ter que ir embora. “A ideia inicial era de almoçar e já começar a desmontar a barraca, aí começou a chegar mais gente, depois veio o gaiteiro e tudo virou festa de novo”, comemora.
Durante a tarde desta terça-feira, algumas pessoas trocaram as barracas e as apresentações artísticas nos pavilhões pela Rua Plácido de Castro, local onde reuniu mais de 1.500 peões e prendas para realizar o Desfile de Vinte de Setembro.
Apesar do bom público e do número de CTG’s que fazem parte da 25ª Região Tradicionalista, apenas cinco entidades se fizeram presentes no desfile, foram elas: Campo dos Bugres, Porteira da Serra, Chegando no Rancho e Paixão Côrtes. Além da participação da Comunidade SOS Música e do Grupo de Tradição e Cultura Nativa Velha Carreta.
