16 de Agosto de 2006, no dia que não terminou, 10 anos atrás, o Inter pintava a América de vermelho. Em uma comemoração emocionante no Beira Rio a saudade foi a palavra chave, com Enzo homenageando seu pai Fernandão, Tinga reprisando a expulsão e um desfile de ídolos como Rafael Sóbis, Dadá Maravilha, Jajá, Dunga e Fabiano. Um verdadeiro celeiro de ases.
Controverso no momento que vive o clube, 12 jogos sem vencer, um dos maiores jejuns da história. O medo do rebaixamento impregnado no torcedor.
Ainda assim, vimos uma receita de como sair da crise.
Precisamos da raça do Bolivar, da habilidade do Iarley, da velocidade de Renteria. Se faltar qualidade, que venha o oportunismo do Gabiru. Se o cansaço bater, que venha a superação e o espírito de Fernandão. Que a teimosia de Roth venha com a dose de sorte do Abelão. Deem o sangue como o Índio. Sejamos clichés, se faltar inspiração, que tenha transpiração.
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Isso é Inter, somos uma vida inteira. É hora de ser 1975, 1976, 1979, 1992, 2008, 2010. Vamos trocar o 1 de 2016 pelo 0, vamos ser 2006. Superação, união, série B não pode e não vai entrar no dicionário vermelho.
Quis o destino que o próximo jogo, domingo no Beira Rio, fosse contra o São Paulo, o derrotado na final há 10 anos atrás, e quem sabe o perdedor para colocar o Inter novamente no seu lugar, na trilha de vitorias.
