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A eleição dos vices

A eleição dos vices

A última semana mexeu com algumas peças  importantes no jogo de xadrez que sempre tende a ser uma eleição. A maior novidade não tenho dúvidas fica por conta do PMDB que está prestes a confirmar o advogado César Gabardo como candidato a prefeito em 23 de julho. A novidade fica por conta da indicação a vice. Gabardo chegou a cogitar com seriedade a indicação de uma mulher, mas nesta semana emergiu com muita força a hipótese do ex-prefeito Alcindo Gabriel compor a chapa pura do PMDB.

 

 

Remobilização

Falei com Gabrielli, que aliás neste domingo recebe abraços por seu aniversário, e ele já não descarta a possibilidade. Diz que tem recebido diversos apelos neste sentido por peemedebistas históricos. Seria uma cartada muito interessante do partido que, assim comporia uma chapa de experiência (Gabrielli) com a novidade que é César Gabardo. Ao mesmo tempo neutraliza um ponto forte de Guilherme Pasin, que é seu vice, Aido Bertuol, tão ex-prefeito como Gabrielli. Resta saber se Alcindo, que já havia anunciado sua retirada da eleição, terá disposição para uma remobilização. Se depender dos amigos e correligionários, ele vem para a disputa.

 

Lunelli disposto

Quem também está em momentos decisivos para a composição de sua chapa é outro ex-prefeito. Roberto Lunelli, que manteve consigo até o último momento a convicção de que viria para a eleição, entende que pode até ser atacado, mas que tudo de mal que havia para falar dele já foi dito. De seus adversários, as más notícias ainda podem emergir.  Entre elas as dívidas da atual administração.

Sobre o vice, Lunelli gostaria de ter Paulo Wünsch (PC do B), mas não descarta contar novamente com o PPS de Gentil Santalúcia, seu ex-vice. Isto porque a direção regional do partido interveio no diretório do partido. Ou seja, os vereadores Marlen Peliccioli e Adriano Nunes, que haviam acertado composição com a administração e um pré-acordo de coligação na eleição proporcional (vereadores) com o Dem. Tudo volta à estaca zero agora.

 

PDT e PTB

Lunelli gostaria muito de ter o PDT coligado. Considera que uma convergência entre as esquerdas lhe daria robustez na disputa. Mas vê o presidente da sigla trabalhista, Evandro Speranza fincar pé em sua intenção de concorrer para prefeito. Numa aliança com o PT Speranza seria aceito como vice, o que não aconteceu nas tratativas com o PMDB de Gabardo, que não escondeu ter preferência ter outro pedetista em sua chapa, o empresário Juarez Piva.

 

E O PTB? Hoje o PTB parece inclinado a apoiar Pasin. Mas ninguém duvida que logo à frente os seus filiados sejam liberados para apoiar quem quiserem, pois não há consenso. Uns preferem Pasin, outros Gabardo e não se duvide que se Lunelli tiver boas intenções de voto, também para ele  surjam bons apoios.