Hoje preciso falar de dois assuntos, um de interesse geral, outro mais específico e voltado aos munícipes de Bento Gonçalves.
Começo por dizer que não acho assim tão estranho o STF ter condenado o estado a indenizar um “reeducando”, que permaneceu e até segundo onde sei continua detido, em condições sub humanas. O cara dormia recostado num vaso sanitário. Indigno.
Sei, o cara pode ter sido molestador de criancinha, apontado a arma ou pisado na cabeça da esposa de alguém e não merece dó. Está preso há 20 anos, por isso não pode se tratar de um punguista.
O fato é que nas condições deste desgraçado, existem outros 700 mil presidiários no país e o STF deu um sinal inequívoco de que como está, a situação não pode permanecer. Ou investimos num up grade das prisões, tirando-as da condição de masmorras, ou pagaremos depois. Aliás o cidadão já paga pra manter os caras presos e paga quando eles obtém liberdade, porque dentro da cadeia viram facínoras, descontam em nós, os cidadãos desarmados.
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É revoltante, nas quatro quadras que faço entre o trabalho e minha casa não passa uma semana sem que uma vitrine ou porta de vidro não esteja quebrada. A polícia prende. O judiciário solta – não é culpa do Juiz, é da lei. Também porque não há espaço nos presídios, então melhor libertar um idiota que quebra uma vitrine do que um assassino ou estuprador.
Tem um sujeito que mora num bairro bem próximo ao Centro que anda com a moto dele assombrando o pessoal. Rouba carro, rouba mercado e é conhecido da polícia. Não fica preso e a sociedade que se vire. Nós trabalhamos e eles assaltam. E somos tratados quase da mesma forma. É indecente.
Mudando um pouco a prosa. Mas que bobagem fez o executivo de Bento Gonçalves. Deram ao vereador Amarildo Lucatelli a direção do Ipurb . Pelo que sei ele nem queria. Preferia continuar vereador. Mas era preciso dar espaço ao primeiro suplente de vereador. No mundo da política é praxe. Mas agora descobriram que não pode. Meu amigo Lucatelli, tanto quanto este jornalista, não possui conhecimento técnico para o cargo. Eu até tenho diploma de curso superior, mas não aceitaria um cargo destes.
Claro que tudo já está acertado, basta girar as cadeiras. Mas a trapalhada está feita. E o Prefeito de férias. Que lambança.
