
Cotiporã - A coordenadora do Departamento do Meio Ambiente de Cotiporã, Joceline Zacaria, detalhou os motivos que levaram ao embargo do espaço utilizado como camping às margens do Rio das Antas. Segundo ela, o local foi denunciado por intervenção em Área de Preservação Permanente (APP), o que levou a fiscalização municipal e a Polícia Ambiental (Patram) a realizarem uma vistoria na manhã de quarta-feira. No ponto, as equipes constataram a remoção de vegetação nativa com uso de maquinário.
A partir dessa constatação, a Patram decidiu embargar o espaço por duas irregularidades: a intervenção não autorizada na APP e a operação de um camping sem licenciamento ambiental. Para regularizar a atividade, os responsáveis precisam abrir um processo administrativo de licenciamento junto ao município.





Medidas Adotadas Após o Embargo
Mesmo com o embargo, o acesso público ao rio permanece permitido, desde que seja feito a pé. Para impedir a circulação de veículos na área de preservação, foram instalados matacões que bloqueiam a passagem. A Prefeitura também reforça que não pode haver cobrança de entrada, já que a atividade comercial de camping está suspensa até sua regularização. O bar localizado no local continua funcionando normalmente, por não depender de licença ambiental específica.
Em resumo, o espaço segue acessível ao público, mas apenas para visitação gratuita, sem veículos na APP e sem oferta de camping até que a situação ambiental seja regularizada.