
Representantes das secretarias de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Segurança Pública e Proteção Social, Obras e Habitação estiveram em Galópolis, nesta quarta-feira (30). O encontro com os moradores foi para apresentar o resultado final do estudo de indicação das áreas de risco.
Segundo o levantamento, em condições climáticas normais, a área não oferece riscos, e as famílias poderão permanecer em suas casas. No entanto, o encharcamento do solo volta a representar perigo. Caso o volume da chuva chegue perto de 100 mm, em um período de 24 horas, a localidade precisará ser evacuada.

O coordenador da Defesa Civil da SSPPS, Armando Silva, informou que em cada área da região haverá um morador treinado pela Defesa Civil para casos de emergência. Silva também destacou que serão estabelecidas rotas e locais seguros para receber os moradores.
“Vamos ter que conversar semanalmente. Vamos trabalhar na prevenção e mitigação. Esse preparo todo é para que Galópolis possa voltar à vida, voltar à rotina, e em segurança”.
Ações para a recuperação de Galópolis
Os secretários municipais detalharam ações para a recuperação de Galópolis. Entre as medidas, está a licitação, até novembro, do primeiro tanque de contenção. Os conhecidos piscinões devem auxiliar na contenção da água.
Os documentos foram disponibilizados digitalmente para a comunidade.

Estudo e investimentos
De acordo com o geólogo e superintendente geral da SEMMAS, Caio Torque, o estudo orienta a definição de um plano. As ações incluem o treinamento da população para reconhecimento do risco, controle de pluviometria e medição do nível freático, vistorias contínuas e sistemas de alerta.
Os resultados também propõem obras de contenção e estabilização das encostas, com um custo estimado de R$ 53 milhões, de acordo com os anteprojetos. O município já está em busca de recursos.