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Vulcão Soputan entra em erupção na Indonésia e ilha é destruída por tsunami e terremoto

​Representantes da Agência Nacional de Gestão de Desastres distribuíram máscaras para moradores de áreas na zona de perigo. Foto: Divulgação
​Representantes da Agência Nacional de Gestão de Desastres distribuíram máscaras para moradores de áreas na zona de perigo. Foto: Divulgação

O vulcão Soputan, localizado na ilha indonésia de Sulawesi, lançou uma coluna de cinzas que atingiu uma altura de cerca de 4 mil metros, relata o jornal Jakarta Post, citando informações do Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos da Indonésia.

A erupção começou às 9h do horário local (às 22h, no horário de Brasília). Segundo previsões de especialistas, as cinzas se moverão nas direções oeste e noroeste e não afetarão o funcionamento do aeroporto na cidade de Manado, que está localizado a sudeste.

Representantes da Agência Nacional de Gestão de Desastres distribuíram máscaras para moradores de áreas na zona de perigo. Foto: Divulgação

Os moradores são desaconselhados a visitar lugares dentro de um raio de 4 a 6,5 quilômetros do vulcão, enquanto aqueles que vivem nas aldeias perto de Soputan foram advertidos sobre um possível derramamento de lava.

“Também aconselhamos os moradores locais a usar máscaras respiratórias para evitar possíveis problemas respiratórios em caso de queda de cinzas”, informou o centro em comunicado. Representantes da Agência Nacional de Gestão de Desastres distribuíram máscaras para moradores de áreas na zona de perigo.

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Em 28 de setembro, um terremoto de magnitude 6,1 atingiu a costa de Sulawesi, perto da cidade de Palu. Mais tarde, na mesma área, outro sismo de magnitude 7,5 e uma série de tremores foram registrados. Palu foi atingido por um tsunami de até dois metros de altura. Segundo dados recentes, mais de 1.400 mil pessoas morreram e mais de 60 mil habitantes ficaram desabrigados.

A Indonésia faz parte do chamado Anel de fogo do Pacífico – uma poderosa falha tectônica onde se encontram as placas tectônicas mais ativas, sendo que uma das placas se move a uma velocidade de sete centímetros por ano. Sismologistas registram anualmente de seis a sete mil terremotos de magnitude superior a 4.