Vinho “ruim” existe?
Existe? Não, e talvez.
O que existem são os vinhos estragados, com defeitos, oxidados, desequilibrados por falha climática ou humana.
Ou seja não devemos sair classificando um vinho como ruim, afinal se eles não tem defeitos, de alguma forma ou outra ele vai agradar muitos paladares por ai. E para um vinho ser considerado “ruim”, na minha opinião ele tem que desagradar a todo o mundo, e isso é uma missão muito difícil.
Por isso tente substituir o termo ruim por “este vinho não me agrada”, ou então “este não é o meu estilo de vinho”, mas ruim é uma palavra muito direcionada e acredito que é distante de nosso conhecimento global, para o determinar.
Mas e o “melhor vinho do mundo”?
Existe? Sim, talvez, provavelmente.
Mas já podemos resumir que ele é, aquele que você se agradar mais. Porem se pararmos para pensar nos grandes e renomados críticos de vinho do mundo, será que mesmo eles conseguem dizer qual é o melhor do mundo? Certamente não. Afinal para chegar nessa conclusão você precisa ter provado todos os rótulos do planeta, é possível? Com certeza não.
Então o melhor do mundo, é mais uma vez algo muito distante de nós, mas o melhor vinho para você, esse é fácil e você pode definir após ter provado um rotulo que te encantou e que você guarda o sabor após anos e anos.
Assim concluímos que vinho ruim e o melhor do mundo, não devem e nem precisam fazer parte do nosso vocabulário de vinho, pois é algo supérfluo e você perde tempo procurando eles, enquanto isso você pode focar e curtir aquela taça de vinho incrível, que está na sua mão, sem pensar se é ruim ou o melhor do mundo.
Cheers!!!