Polícia

Vingança, mortes e incêndio: um dia de terror no bairro Imperial, em Vacaria

Não ficou claro o motivo da desavença entre os indivíduos, que eram amigos.

Fotos: Divulgação/Polícia Civil
Fotos: Divulgação/Polícia Civil

Dois homens foram mortos durante um intenso dia de violência no Bairro Imperial em Vacaria. Segundo informações registradas no boletim de ocorrência da Brigada Militar (BM), na manha desta quinta-feira (17), na rua Francisco Carreno, Leimar Augusto de Souza Vieira, conhecido como “Lesma”, 32 anos.

Foi atingido por um golpe de arma branca (Faca), em seu peito, desferido por um homem, identificado como Rafael Lourenço Neves, 24 anos.

Neves foi localizado pela BM e encaminhado a Delegacia de Polícia Civil. Em depoimento, Ele relatou que estava sendo agredido por Leimar, que desferiu contra ele, vários socos e pontapés. Ao reagir Neves desferiu um golpe de faca. A vitima tinha antecedentes por estelionato, furto qualificado, e três roubos majorados. Neves, tem antecedentes policiais por dano, furto qualificado, roubo e um roubo majorado e um homicídio. Ele apresentava várias lesões na boca e no nariz.

Segundo informações obtidas pela Polícia Civil, Neves, Leimar, mais dois moradores do bairro e duas jovens passaram a noite consumindo drogas e bebendo. Não ficou claro o motivo da desavença entre os indivíduos, que eram amigos. Neves foi autuado e encaminhado ao Presídio.

Durante a manhã, um primo da vítima foi até a casa de Roberto Moreira (Betinho), local onde eles passaram a noite consumindo drogas, e deu uma série de golpes na cabeça e no tórax de Betinho, 43 anos, Roberto também possui vários antecedentes policiais.

Ele chegou a ser encaminhado em estado grave ao Hospital Nossa Senhora da Oliveira, mas não resistiu e morreu. A Polícia busca esclarecer o porquê do primo da vítima ter se vingado de Betinho. O autor deste segundo homicídio também é morador do Bairro Imperial, mas não foi localizado pela Polícia.

Uma terceira pessoa ateou fogo na casa de Betinho, que, segundo os moradores era uma cracolândia, e local de esconderijo de objetos de furtos, com junção de pessoas ligadas ao uso de drogas e furtos. Identificado pela Polícia Civil, prestou depoimento, e alegou violenta emoção e inconformidade geral do bairro com aquele local.