Caxias do Sul

Vigilância Ambiental de Caxias do Sul reforça cuidados com o mosquito da dengue

Município fechou janeiro com 23 focos identificados e bloqueados

Vigilância Ambiental de Caxias do Sul reforça cuidados com o mosquito da dengue
Vigilância Ambiental de Caxias do Sul reforça cuidados com o mosquito da dengue (Foto: Arquivo Leouve)

Durante o período de verão, época do ano em que a reprodução do mosquito transmissor da dengue tende a ser mais acelerada, a Vigilância Ambiental em Saúde, ligada à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), pede que a população que redobre os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti. Caxias do Sul encerrou o mês de janeiro com 29 focos do mosquito identificados e bloqueados.

É importante ficar alerta para objetos que podem acumular água, como pneus, garrafas, potes de plantas e outros recipientes. A Vigilância lembra que os reservatórios para captação de água precisam estar bem tampados para não haver nenhum risco de se tornarem um foco. Outro cuidado importante é com os pátios e bebedouros de animais, que devem estar sempre bem higienizados.

“Como no último ano o número de focos foi muito alto, 728, o mosquito está adaptado à cidade, o que o torna um alvo mais difícil de ser combatido, pois ele ‘sabe’ onde pode se reproduzir e assim a proliferação dos focos se torna mais rápida. Por isso é essencial eliminar o maior número de locais com água parada e trabalhar juntos para combater esse inseto”, explica o diretor técnico da Vigilância Ambiental em Saúde, Rogério Poletto.

A Secretaria Municipal da Saúde lembra que a dengue é uma doença que pode levar à morte e que a principal forma de prevenção é combater os focos de transmissão do Aedes aegypti. Esse trabalho deve ser realizado por cada pessoa da comunidade, ao conferir se há pontos com água parada em suas residências e locais de trabalho e proceder a devida higienização.

Além das fiscalizações e orientações realizadas em ações de rotina, os agentes de combate às endemias da Vigilância Ambiental em Saúde fazem o monitoramento periódico em 199 pontos estratégicos como ferros-velhos, depósitos de carros, floriculturas e cemitérios, que são locais onde há grande probabilidade de surgirem criadouros do mosquito.