O empresário Thassio Silva, residente em Goiânia (GO), teve sua casa invadida por engano durante uma operação policial na manhã desta quinta-feira (11). Ele afirma que alertou os policiais sobre o erro antes que o portão fosse arrombado, porém, foi ignorado.
O incidente ocorreu por volta das 6h, quando agentes da Polícia Civil arrombaram o portão da residência de Thassio e de sua esposa, Tainá Fontenele. As câmeras de segurança registraram a ação dos policiais e foram cruciais para documentar o ocorrido.
Em resposta aos questionamentos sobre o incidente, a Polícia Civil afirmou que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro dos parâmetros legais. No entanto, destacou que a Superintendência de Correições e Disciplina está investigando os possíveis abusos cometidos durante a operação.
Thassio Silva relatou em reportagens que tentou dialogar com os policiais antes do arrombamento do portão, alertando que se tratava de um equívoco. No entanto, mesmo com seus apelos, a invasão ocorreu.
Entenda o caso
A ação policial equivocada ocorreu no Setor Parque Industrial Santo Antônio, resultando no arrombamento do portão da residência de Thassio e Tainá. Em vídeos registrados pelas câmeras de segurança, é possível observar a chegada dos policiais e a subsequente discussão com os moradores.
Durante o embate verbal, os moradores pediram para que os policiais revelassem o nome da pessoa alvo do mandado. No entanto, ao perceberem o erro, os agentes tentaram interromper a gravação da moradora.
O incidente deixou a família abalada, especialmente pelo impacto emocional nos filhos do casal, uma menina de 9 anos e um bebê de apenas 2 meses, que ficaram assustados com o barulho da operação policial.
Os moradores registraram um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde do mesmo dia, buscando esclarecimentos sobre o equívoco ocorrido durante a operação policial.
Polícia Civil emitiu nota
A Polícia Civil de Goiás reafirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial, sendo o alvo da operação localizada e presa. Eventuais abusos cometidos durante a operação já estão sendo objeto de apuração pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO.