A prefeitura de Caxias do Sul realizou um encontro com a Comissão que está planejando a ocupação da Maesa. A principal pauta da reunião foi a segunda fase do projeto, realizada pelo escritório Vazquez Arquitetos.
De acordo com a vice-prefeita Paula Ióris, na gestão de Flávio Cassina, foi contratado este escritório para fazer o diagnóstico e demais estudos necessários. A primeira etapa do projeto foi o diagnóstico da estrutura, onde tem-se ao todo 55 mil metros quadrados e 33 mil de prédios edificados. Estas estruturas foram analisadas e diagnosticados os respectivos estados de conservação.
Nesta segunda fase foi apresentada pela equipe de arquitetos as possibilidades de atividades que podem ser implantadas dentro desses espaços. Paula Ióris explica que para iniciar o processo de implantação de mercados, restaurantes e demais atividades, primeiro precisa-se ter uma organização dentro dos prédios.
“As pessoas tem muito interesse de como que vai ser ocupado, vai ter ali restaurante, vai ter um mercado público, vai ter cinema, vai ter teatro, então a gente vai usar aquele plano lá de 2015, que é o que o público sonha em ter na Maesa, então esse é um objeto importantíssimo de interesse, mas nós vamos agregar isso ao diagnóstico feito pelo Vasquez, do estado de conservação pra poder ter ideia, se é um prédio que está mais conservado ou menos conservado, ele vai demandar mais ou menos investimento”, destacou Paula Ióris.
Inicialmente a prefeitura de Caxias do Sul contava com o BNDES para auxiliar na formatação de um projeto de parceria público-privada, cujo intuito é angariar recursos para a Maesa. Contudo o banco não poderá fazer esse auxílio. Sendo assim, segundo a vice-prefeita, a Secretaria de Parcerias Estratégicas fará um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Um terceiro será contratado para fazer um estudo e avaliar quais atividades podem ser colocadas dentro do complexo.
Esse estudo deve sugerir cenários, que podem ser aplicados de forma prática, mas também analisando manter a sustentabilidade econômico financeira. Dentro do mês de março é o prazo para colher os interessados. Após, estes terão 120 dias para a realização do referido estudo. O resultado será colocado em uma audiência pública para a população escolher o melhor plano e depois haverá um processo licitatório para a contratação de uma empresa executora.
Confira aqui a explicação completa da vice-prefeita Paula Ióris, sobre o projeto de ocupação da Maesa
