A direção da escola de educação infantil Xodó da Vovó, localizada no bairro Cinquentenário, em Caxias do Sul, se manifestou após a repercussão do caso em que uma professora agrediu uma criança de 4 anos dentro da instituição. O fato aconteceu na segunda-feira (18).
O diretor Cristhian Segatto Ferreira destacou que a escola agiu com rapidez e total transparência, reforçando que não houve tentativa de encobrir o episódio.
“Graças a Deus a gente investiu em câmeras, foi um investimento bem alto, mas que nos salvou agora, porque senão ficaria naquela situação de versão contra versão. O que cabia à escola, nós fizemos: desligamos a professora, acolhemos a família, acompanhamos no boletim de ocorrência e demos todo o suporte possível”, afirmou.
Segundo ele, a Xodó da Vovó tem 13 anos de atuação e construiu credibilidade ao valorizar seus profissionais e investir em qualidade de ensino. O dirigente reconheceu a gravidade do ocorrido, mas fez questão de frisar que a responsabilidade é individual da ex-funcionária.
“Quem nos conhece sabe que trabalhamos de forma séria. Infelizmente, a ação de uma pessoa pode colocar em risco todo um histórico, mas a nossa comunidade escolar está do nosso lado e sabe do compromisso que temos com a segurança das crianças”, declarou Cristhian.
Relembre o caso
O episódio ocorreu na manhã da segunda-feira (18). A professora, que havia retornado recentemente de licença, utilizou uma pilha de livros para agredir o aluno, atingindo sua cabeça. A criança acabou colidindo com uma mesa, sofrendo ferimentos no rosto e danos em vários dentes.
Num primeiro momento, a docente informou à coordenação e aos pais que o menino teria caído e batido a boca. Porém, ao revisar as câmeras de segurança, a direção constatou a agressão e imediatamente acionou a família. O pai do menino, Vinícius Souza Moraes, reforça, ainda, que a agressora oprimiu a criança, obrigado a não contar para os pais e para a coordenação da escola o que havia acontecido.
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O boletim de ocorrência foi registrado ainda no mesmo dia, e a criança passará por exame de corpo de delito nesta terça-feira (19). Em avaliação odontológica, foi apontada a fragilidade de seis dentes, além da necessidade de uso de aparelho para tentar preservar parte da dentição.
A professora foi desligada por justa causa e ainda não foi localizada pelas autoridades. O caso é investigado pela Polícia Civil.