O superintendente regional de relações institucionais da Corsan/Aegea, Lutero Cassol esteve presente na Câmara de Vereadores de Farroupilha na noite de segunda-feira (22), para tratar dos valores cobrados em tarifas de água da cidade.
A presença de Cassol se deu por meio de convite do vereador Cilonei Monteiro (MDB). Conforme dados do Procon, disponibilizados ao Poder Legislativo, no período de oito meses, houve mais de 50 reclamações dos serviços de saneamento da cidade. Mais da metade envolvendo cobranças indevidas decorrentes de tarifas não informadas. Na sessão, os vereadores trouxeram mais casos, expondo a necessidade de esclarecimentos.
Cassol colocou-se a disposição de avaliar caso a caso apresentado pelos parlamentares, e de forma geral explicou que geradores de mudanças nos valores podem estar vinculadas a troca de hidrômetros, o registro da média de gastos e a inserção na conta do sistema de tratamento de esgoto.
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A mudança de hidrômetros, segundo o superintendente, deve ocorrer após determinado tempo para corrigir a medição que tende a ir perdendo a sua precisão; já o registro da média ocorre quando não há possibilidade de leitura do medidor naquela ocasião, neste caso, ele ressalta que na cobrança seguinte, se constato cobrança excessiva, a mesma é corrigida.
Além dos valores, os vereadores também elencaram reclamações no atendimento, havendo ausência de informações ou dificuldades nos canais. Diante disso, o vereador presidente, Jorge Cenci (MDB), sugeriu ao superintendente a elaboração de um mapa interativo com o perímetro que já possui esgoto coletivo tratado, bem como as localidades que virão a receber as obras. Quanto ao atendimento, a criação de uma ouvidoria citadina da empresa, com foco no melhoramento de sua comunicação.
A sessão também contou com manifestações contrárias a continuação dos serviços da Corsan na cidade.
