Vereadora diz que servidora da Câmara trabalhou com suspeita de Covid-19, em Garibaldi

Nesta quinta-feira (9) a vereadora e líder de bancada do Partido Progressista, Rosani Fin Flores, emitiu um ofício endereçado a presidência da Câmara de Vereadores, questionando sobre a suspeita de uma servidora pública, que estaria infectada com Coronavírus, e mesmo assim, manteve a frequência do seu trabalho na casa legislativa.

No conteúdo do ofício de número 24/2020, protocolado nesta quinta-feira, há o questionamento a respeito das medidas adotadas pela casa legislativa sobre o afastamento de Marciana Debiasi Salvi, que tem o cargo de assessora da presidência, e que estaria com suspeita de infecção por Coronavírus. De acordo com Rosani, a servidora deveria estar cumprindo distanciamento social, contudo, retornou a suas atividades profissionais antes do término do período estipulado.

Ainda, de acordo com o ofício, o genro da servidora teria testado positivo para o vírus, o que desencadearia a suspeita de transmissão para outros membros da família. Marciana Debiasi Salvi é esposa de Paulo Salvi, secretário do Turismo e Cultura de Garibaldi.

O ofício pede esclarecimentos a respeito do caso, questionando a realização dos exames, os dias trabalhados e as imagens de câmeras de monitoramento da casa legislativa que comprovariam a presença da funcionária em dias em que a mesma deveria estar afastada. O pedido foi entregue ao presidente da Câmara de Vereadores, José Bortolini.

Procurado pela reportagem do Portal Leouve, o secretário Paulo Salvi respondeu da seguinte forma: “O grupo familiar morador em sua residência fez os exames para Covid-19, mesmo sem nenhum sintoma, e o resultado foi negativo.”