As forças de segurança da Venezuela entraram em confronto com manifestantes depois que uma unidade da Guarda Nacional se rebelou contra o governo do presidente Nicolás Maduro. O movimento começou de madrugada desta terça-feira (22) nos arredores da capital, Caracas. Os militares que iniciaram a revolta foram presos.
Alguns homens da Guarda Nacional se rebelaram e convocaram os venezuelanos a protestar contra o governo. Moradores atenderam ao chamado e protestaram contra o governo de Nicolás Maduro, que tomou posse na semana passada para um segundo mandato depois de uma eleição cercada de acusações de fraudes.
O presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, principal líder da oposição, disse que o que aconteceu “mostra o sentimento generalizado das Forças Armadas” e que se compromete a “dar as garantias necessárias aos militares que contribuírem para restituir a Constituição”.
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O Tribunal Supremo de Justiça, que tem a maioria dos juízes indicada pelo partido de Maduro, anulou todos os atos aprovados pela Assembleia Nacional desde a posse, no início de janeiro.
O presidente do tribunal, Juan José Mendoza, declarou que a decisão da Assembleia Nacional da Venezuela, controlada pela oposição, de não reconhecer o poder de Nicolás Maduro é inconstitucional.
