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Vazão de água das Cataratas do Iguaçu volta a subir e chega a 17,1 milhões de litros por segundo

Monitoramento é deste sábado (04), com atualização do Parque Nacional do Iguaçu

(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

No sábado (4), a natureza deu mais um espetáculo nas Cataratas do Iguaçu, localizadas no Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná. As águas, que estavam em uma vazão menor desde a última segunda-feira (30), tiveram um aumento significativo, atingindo uma vazão impressionante de 17,1 milhões de litros por segundo, conforme atualizações do próprio Parque Nacional do Iguaçu.

Um Fenômeno Natural Acima da Média

Essa quantidade de água é considerada muito acima da média usual das cataratas, o qual é de cerca de 1,5 milhão de litros por segundo, e representa um fenômeno natural raro que atrai a atenção de turistas e ambientalistas.

Visitação ao Parque com Restrições por Segurança

O Parque segue aberto à visitação turística, oferecendo a todos a oportunidade de presenciar as águas volumosas das cataratas da Trilha das Cataratas. Contudo, medidas de segurança são estritamente aplicadas: a passarela que oferece a vista para a famosa Garganta do Diabo está interditada até novo aviso, garantindo a segurança dos visitantes.

Monitoramento Constante

A equipe técnica responsável, junto ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), está monitorando constantemente as condições do Rio Iguaçu. Essa vigilância é essencial para assegurar a segurança e a integridade tanto dos visitantes quanto do ecossistema local.

Para garantir que a experiência dos visitantes seja tanto segura quanto inesquecível, foi anunciado um reforço na equipe de turismo do parque.

As Cataratas em Números Históricos

Para contextualizar a grandiosidade do fenômeno atual, vale lembrar momentos históricos das Cataratas do Iguaçu:

Durante uma seca em 1979, a vazão chegou a 100 mil litros por segundo.
Em 2006, outra seca registrou 245 mil litros por segundo.
Já em momentos de cheia, 1983 viu 35 milhões de litros por segundo, e 2014, um recorde de 46,3 milhões de litros por segundo.

Fonte: Agora no Vale