As sete vagas deixadas por médicos cubanos que atuavam por meio do programa Mais Médicos em Caxias do Sul já estão preenchidas no sistema do programa. Nesta terça-feira (27), o primeiro profissional se apresentou à secretaria da saúde do município. Ele trabalhava em Vacaria e terá um tempo para estabelecer residência em Caxias antes de começar a atuar na rede pública de saúde.
Conforme a assessoria de imprensa da secretaria da saúde, outro profissional que se inscreveu para uma das sete vagas também já fez contato. Ele deve chegar em Caxias até o final desta semana. O edital divulgado pelo Ministério da Saúde prevê que os outros cinco profissionais têm 14 de dezembro para se apresentar ao município.
A tendência é que os novos médicos atuem nas Unidades Básicas de Saúde dos bairros Belo Horizonte, Campos da Serra, Desvio Rizzo, Esplanada, Fátima Baixo, Salgado Filho e Tijuca.
Notícias Relacionadas
SUSTENTABILIDADE
Programa Troca Solidária atende 11 bairros de Caxias do Sul neste sábado (28)
Com a iniciativa, é possível trocar 4 kg de resíduos seletivos por 1 kg de produtos hortifrutigranjeiros; confira o cronograma
4ª Cavalgada dos Metalúrgicos e Metalúrgicas vai celebrar o tradicionalismo gaúcho em Caxias do Sul
Evento vai homenagear personalidades ligadas ao tradicionalismo com o Troféu Vilson Pontes. A concentração começa as 7h30 deste sábado (28), no estacionamento da Vila Poliesportiva da Universidade de Caxias do Sul
O fim do convênio entre Cuba e Brasil no programa Mais Médicos foi anunciado no dia 14 de novembro. Segundo o Ministério da Saúde da ilha caribenha, a decisão de chamar os médicos de volta à Cuba foi motivada por questionamentos feitos pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Entre as condições impostas por Bolsonaro para a continuidade do programa estavam a qualificação dos médicos cubanos, a exigência de revalidação de diplomas no Brasil e que os profissionais recebam o salário de forma integral.
O governo federal pagava R$ 11 mil pelo serviço dos médicos. No entanto, 70% do valor ficava com a estatal cubana responsável pelos contratos. Com isso, o médico recebia cerca de R$ 4 mil, mais auxílio-moradia e alimentação, que era pago pelas prefeituras.
O Rio Grande do Sul contava com 617 médicos cubanos em atuação nos postos de saúde do Estado. Segundo o Ministério da Saúde, 97% das vagas publicadas no edital tiveram profissionais inscritos.
