Agro Rural

Uva segue em fase final de colheita na região de Santa Rosa

Conforme Emater há incidência de doenças nos pomares que não tiveram tratamento de inverno e preventivo

Projeto que cria Zona Franca da Uva e do Vinho pode ter abrangência ampliada
Foto: Divulgação

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, a cultura segue em fase final de colheita e apresenta excelente carga de cachos de uva, porém as bagas, com exceção do cultivar Niágara Branca, estão com tamanho reduzido devido à falta de umidade.

De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (23) pela Emater/RS-Ascar, há incidência de doenças nos pomares que não tiveram tratamento de inverno e preventivo na fase vegetativa, como míldio na variedade Niágara Branca e antracnose nas demais.

Além da Uva, outros cultivos na região

A Emater/RS-Ascar também divulgou balanço prévio de outros cultivos.

Soja

A ocorrência de chuvas no Estado, de modo geral, ameniza a situação da cultura, que vem sofrendo com a estiagem. Na semana, 85% das lavouras ficaram nas fases de floração (34%) e de enchimento de grãos (51%), outros 11% ainda estão em germinação e desenvolvimento vegetativo e 4% já estão em floração.

Milho

A colheita da lavoura de milho alcança 54% do total da área semeada no Estado. Algumas lavouras foram beneficiadas pelas chuvas da semana. Outros 16% estão em fase de maturação, 13% em enchimento de grãos, 9% em floração e 8% em germinação e desenvolvimento vegetativo.

Arroz

A cultura do arroz segue em início de colheita, que avança de forma lenta, alcançando 4% da área cultivada no Estado. Outros 21% estão em fase de maturação, 47% em enchimento de grãos, 20% em floração e 8% em germinação e desenvolvimento vegetativo.

Olerícolas

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Candiota, os produtores de olerícolas estão paralisando a condução dos cultivos devido à falta de água para a irrigação, mas estão priorizando o recurso hídrico para a dessedentação das criações.

Pastagem

Com a ocorrência de chuvas, as condições de umidade do solo melhoraram, favorecendo o desenvolvimento das forrageiras tanto anuais quanto perenes. As pastagens nativas começam a se recuperar, aumentando a oferta de forragem aos rebanhos. Com isso, aos poucos, as perdas causadas pelos efeitos da estiagem começam a ser recuperadas.

Porém, em grande parte das regiões, ainda são necessários volumes regulares de chuvas para permitir a plena recuperação das pastagens, assim como das aguadas. Muitos produtores já começam a se organizar para o plantio das pastagens de inverno.

Bovinocultura de corte

A melhora na oferta de forragem já reflete na manutenção e, até mesmo, no ganho de peso dos rebanhos. Os animais seguem evitando realizar o pastejo nas horas mais quentes do dia.

Bovinocultura de leite

As precipitações mais intensas refletiram em melhoria parcial na disponibilidade de água em bebedouros, porém a situação ainda é bastante crítica.

As temperaturas mais amenas beneficiaram o bem-estar dos animais, porém muitos produtores ainda evitam colocar os animais em pastejo nos horários mais quentes do dia para impedir a redução do consumo.

As chuvas aumentaram os riscos de contaminação do leite no momento da ordenha, mas, no geral, a qualidade do leite se manteve dentro dos padrões legalmente exigidos. A sanidade geral dos rebanhos também foi considerada satisfatória; houve somente aumento do registro de infestações de ectoparasitos.

 

Com informações: Emater