Inaugurada em dezembro de 2016, Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) de Farroupilha não deverá entrar em funcionamento. As razões são a falta de recursos para viabilizar o atendimento da unidade de saúde.
De acordo com a secretária de Saúde, Rosane da Rosa, a UPA se tornou inviável para o município. “Com relação ao prédio da UPA não só Farroupilha, mas mais oito cidades estão com o mesmo problema de fazer o custeio para colocar em funcionamento. Quando o governo lançou essas UPAs em 2009 se fez um levantamento de valores que seriam praticamente custeados 50% pela União e 25% pelo Estado e 25% pelo município, porém esses valores de custeio ficaram congelados ao longo desses anos e os custos aumentaram e então hoje se torna inviável para o município manter essa UPA”, salienta.
Conforme Rosane, a Secretaria está buscando junto ao governo Federal que o prédio que receberia a Unidade de Pronto Atendimento seja doado para o município. Segundo ela, existe um projeto para que no local onde funcionaria a UPA seja instalada uma clinica especializada para a mulher e as crianças.
“Já estamos com o projeto pronto para instalar no local um centro especializado da mulher e da criança, além de transferir também o centro de especialidades para o prédio. Dependemos agora apenas da liberação e doação do prédio para o município, assim que oficializar damos inicio no projeto de mudanças”, destaca.
O prédio tem uma área de 1.273,86 m2 e custou mais de R$ 2,2 milhões, sendo 1,4 milhão provenientes do Ministério da Saúde e R$ 819 mil do município.