Comportamento

Uma quadrilha foi presa logo após assaltar ônibus de excursão no Litoral Norte gaúcho

Foto: PRF / Divulgação
Foto: PRF / Divulgação

Na manhã desta quarta-feira (2), agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e da BM (Brigada Militar) capturaram quatro homens que haviam assaltado os passageiros de um ônibus de excursão em um trecho da rodovia BR-101 nas imediações de Capão da Canoa (Litoral Norte). A operação foi motivada por informações dos serviços de inteligência de ambas as corporações sobre um roubo em andamento ao coletivo.

O coletivo havia partido de Santa Cruz do Sul (Vale do Rio Pardo) com destino a São Paulo. Em determinado momento, acabou interceptado pela quadrilha armada, que tomou dinheiro e pertences das vítimas. Equipes da Polícia Rodoviária Federal e da Brigada Militar realizaram então um cerco na região, identificando a rota de fuga dos assaltantes.

Eles acabaram presos em flagrante, pouco tempo depois, em um bairro na periferia da praia de Imbé e todos possuem diversos antecedentes criminais. Um deles constava como foragido do sistema prisional.

Com eles foram encontrados mais de R$ 19 mil e objetos subtraídos das vítimas, além de um revólver com a numeração raspada. Também foi apreendido o carro utilizado no ataque – um Citroen Picasso que havia sido roubado e tinha placas clonadas.

Ofensiva

Já a Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Roubo de Veículos, em conjunto com a Brigada Militar, deflagrou nesta quarta-feira uma operação contra assaltantes de veículos que atuam em Porto Alegre e Região Metropolitana. Ao menos três pessoas foram presas.

As investigações começaram há mais de quatro meses, a partir dos depoimentos de diversas vítimas roubos de carros e que reconheceram por fotografias os investigados. Elas também ajudaram a esclarecer o “modus operandi” da quadrilha, que geralmente atacava em duplas e com ameaça por arma-de-fogo.

Os automóveis roubados tinham os seus sinais identificadores adulterados e as placas clonadas, sendo que muitos deles acabam sendo vendidos em Santa Catarina como se fossem originais.

Fonte: O Sul