Cidades

Um mês após queda, detonações na ERS-122 em Farroupilha ocorrem nesta quarta-feira

Trânsito porém não tem previsão de ser liberado no local

Foto: Cristiano Lemos/Grupo RSCOM
Foto: Cristiano Lemos/Grupo RSCOM

Exatamente um mês após a queda de barreira no Km 43 da ERS-122, entre Farroupilha e São Vendelino, as detonações das pedras que ainda estão presas ao talude irão ocorrer nesta quarta-feira (04). Equipes da Boqueirão Desmonte, empresa responsável pelas denotações, começaram o trabalho de colocação dos dinamites nas perfurações feitas pela Enconpav durante a manhã. A previsão é de que a explosão ocorra após às 13h. Cerca de 2.5 mil quilos de dinamite serão usados.

Foto: Cristiano Lemos/Grupo RSCOM

Foram feitos em torno de 60 perfurações na linha de corte que são preenchidas com dinamite, cada uma com cerca de 50 centímetros de comprimentos e ligadas por um cordel. Entre as linhas de fogo serão instalados pequenos retardos que permitem um tempo de milissegundos entre uma explosão e outra. Isso irá viabilizar o deslocamento da rocha do talude e, posteriormente, a detonação da pedra que caíra sobre a pista.

Para que a detonação ocorra com segurança, o blaster, pessoa responsável por acionar os explosivos irá fazer o procedimento manualmente na base do rochedo. Um carro, com o motor ligado fica a sua espera e, após acionado, e explosão ocorre cerca de 2 minutos e 20 segundos depois.

O perímetro de segurança para as equipes que irão acompanhar as detonações será de 500 metros para cada um dos lados. Um residência que fica na parte de baixo da rodovia foi evacuada nesta manhã. A autorização do exército para o uso deste material tem validade até o dia 7 deste mês, porém, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), já encaminhou o pedido de renovação da liberação, caso seja necessário o uso de novos explosivos depois que a pedra cair.

Após a queda começará o trabalho de remoção do material, limpeza da pista, e avaliação da situação do asfalto. Somente depois disso os técnicos do Daer farão uma nova avaliação do local que irá determinar quando o trânsito será liberado, ao menos parcialmente, no trecho.