Exatamente um ano após a explosão que destruiu um apartamento no Residencial Vêneto, que fica na esquina da Rua Independência com a Rua Rui Barbosa, no centro de Farroupilha, o inquérito foi arquivado sem apontar culpados. As investigações apontaram que o acidente, que ocorreu às 7h45min, de 26 de dezembro de 2018, foi causado pelo vazamento de gás no apartamento 302, a explosão ocorreu após a moradora da unidade acender uma luz. Conforme a perícia feita no prédio, não foi apontada a responsabilidade de ninguém no caso. A Polícia Civil e o Ministério Público chegaram a mesma conclusão, optando pelo arquivamento.
As obras de reforma no prédio começaram cerca de cinco meses após o acidente e os primeiros moradores retornaram para as suas casas entre os meses de outubro e novembro. Na época do ocorrido o prédio não possuía alvará de prevenção contra incêndio. O Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI) estava em tramitação na corporação de Farroupilha e já foi expedido.
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Na explosão, 14 pessoas ficaram feridas. O caso mais grave foi de Maria Ana Zanetti Mützemberg, hoje com 69 anos, que teve 80% do corpo queimado no acidente. Conforme a filha dela, foi um ano difícil para a família. Além da destruição do apartamento, Maria Ana passou por diversas cirurgias onde foi preciso realizar enxertos em sua pele. Ela chegou a ficar internada na UTI do Hospital da Unimed, em Caxias do Sul, para onde foi transferida no mesmo dia.
Ainda de acordo com a filha, hoje Maria Ana se recupera bem e já não há mais a necessidade de procedimentos em sua pele. A unica cirurgia que ela ainda terá que fazer é no olho esquerdo, que foi afetado pela explosão. A operação será no dia 15 de janeiro. Após isso, a família pretende seguir com a vida e esquecer a manhã daquela quarta-feira.
