Cidades

Temporal em Giruá: mulher que morreu após telhado de ginásio desabar é identificada

Ao menos outras 60 pessoas ficaram feridas. Noroeste do RS foi atingido por fortes chuvas e vendaval na noite desta quarta (15)

Foto: Silvia Calegaro/reprodução
Foto: Silvia Calegaro/reprodução

Um forte vendaval atingiu a cidade de Giruá, no Noroeste do Rio Grande do Sul, na noite desta quarta-feira (15) e deixou ao menos uma pessoa morta, em torno de 60 pessoas feridas e muita destruição. A vítima, que morreu após o telhado de um ginásio esportivo desabar, foi identificada como Isabeli Soardi, fisioterapeuta de 26 anos, conhecida por ser proprietária de uma clínica local.

Os feridos foram encaminhados ao hospital de Giruá. Pacientes em situação de maior gravidade foram deslocados para o Hospital de Santa Rosa.

O incidente ocorreu pouco antes das 22h. As equipes de bombeiros permaneciam no local ao longo da noite e madrugada e contavam com apoio de equipes de cidades vizinhas.

Diversos postes e árvores foram derrubados pela força da chuva e do vento. O principal acesso ao município, pela ERS 344, chegou a ser bloqueado por conta de árvores caídas na pista. O fornecimento de luz ficou completamente comprometido.

Foto: Silvia Calegaro/reprodução
Foto: Silvia Calegaro/reprodução
Foto: Silvia Calegaro/reprodução
Foto: Silvia Calegaro/reprodução
Foto: Silvia Calegaro/reprodução

Possibilidade de tornado

Segundo a MetSul, imagens de satélite da noite desta quarta-feira mostravam um sistema meteorológico chamado de Complexo Convectivo de Mesoescala entre o Noroeste do Rio Grande do Sul, o Oeste de Santa Catarina e o Sudoeste do Paraná com a instabilidade mais intensa sobre o Noroeste gaúcho.

“Trata-se de grande aglomerado circular e de longa duração de nuvens muito carregadas, identificado por satélite, que provoca chuva intensa e tempestades”, explica Estael Sias, metereologista da MetSul, que alerta: “Podem ocorrer tornados e microexplosões quando da atuação destes aglomerados”.

Segundo ela, estes complexos surgem geralmente durante a noite e enfraquecem durante o dia e são comuns em meses da primavera e do verão nas latitudes médias da América do Sul sob ar tropical quente, úmido e muito instável.

*Com informações de Correio do Povo