Caxias do Sul

Surdolimpíadas: delegações recebem doações de agasalhos e calçados

Ação recebe donativos na Praça Surdolímpica e no Colégio São Carlos

Surdolimpíadas: delegações recebem doações de agasalhos e calçados

Com a chegada da 24ª edição da Surdolimpíadas, Caxias do Sul recebeu 78 nações, mais de 4 mil estrangeiros circulando pela nossa cidade. Mas o clima instável da Serra Gaúcha fez com que muitos visitantes, que não estão acostumados com o frio do Sul do país, necessitassem de agasalho. E foi pensando nisso, que o Comitê Organizador do evento, montou um espaço na Praça Surdolímpica, localizada nos Pavilhões da Festa da Uva, para receber doações e encaminhá-las aos atletas e visitantes que precisam.

Nesta quarta-feira (11), a loja World Tennis enviou cerca de 50 pares de tênis ao local. Os donativos, que ficam expostos na Praça Surdolímpica, podem ser retirados a qualquer momento pelas delegações que necessitam. Qualquer pessoa que acessar o local e desejar fazer uma doação, poderá realizá-la. O Colégio São Carlos, localizado na Rua Sinimbu, nº 2533, São Pelegrino, também está recebendo agasalhos e calçados para serem encaminhados à ação, até esta sexta-feira (13). De acordo com o Comitê Organizador da Surdolimpídas, as roupas masculinas são as mais requisitadas no momento.

Mãos que aquecem o coração

A Fundação Marcopolo doou na última semana, cerca de 30 jaquetas à delegação senegalesa. Luciano Balen, 47 anos, coordenador da Fundação, conta que a solicitação chegou até a instituição através do consulado senegalês de Caxias do Sul. A Fundação Marcopolo recebeu os agasalhos da empresa e entregou, através de 10 funcionários, aos atletas senegaleses. “Fizemos esta doação por conta de saber que muitos deles desconheciam o frio do Sul do Brasil”, comenta.

Em outra ocasião, um jogo de Handebol masculino de Gana chamou a atenção árbitros que apitavam durante a partida. Eles perceberam que os jogadores trocavam os tênis com seu público que estava na arquibancada. As árbitras da Liga de Handebol do Paraná, Sandra Quadros, 39 anos, e Juliana Lima, 38 anos, contam que o episódio comoveu toda a equipe. “Foi muito difícil ver aquela situação! É uma realidade muito diferente da nossa. Então, nos reunimos, fizemos uma vaquinha, conversamos o intérprete de Gana, perguntamos a numeração da equipe e fizemos uma doação de tênis aos sete jogadores”. Sandra conta que foi através desta ação que a loja World Tennis se propôs a realizar doações também.

Fotos: Sandra Quadros, Andreia Verza e Fundação Marcopolo