Comportamento

Submarino que levava turistas para ver destroços do Titanic desaparece no Oceano Atlântico

Passagem do passeio custa mais de um milhão por pessoa.

Submarino que levava turistas para ver destroços do Titanic desaparece no Oceano Atlântico

Um submarino turístico que levava turistas para ver os destroços do Titanic desapareceu nesta segunda-feira (19). Administrada pela empresa OceanGate, a viagem tem valor milionário e os passageiros têm que assinar documentos que alertam para o risco de morte.

A empresa ainda não informou quantos passageiros estavam na embarcação desaparecida. Pelas redes sociais, comunicou que as buscas já foram iniciadas.

“Estamos explorando e mobilizando todas as opções para trazer a tripulação de volta com segurança. Todo o nosso foco está nos tripulantes do submersível e suas famílias. Estamos profundamente gratos pela extensa assistência que recebemos de vários governos, agências e empresas de alto mar em nossos esforços para restabelecer o contato com o submersível. Estamos trabalhando para o retorno seguro dos tripulantes”, disse a empresa.

Intitulada de Titan, a embarcação, feita exclusivamente para a OceanGate, é feita de fibra de carbono e titânio. Além disso, o submarino tem capacidade para levar até cinco pessoas. O passeio, que tem duração total de 10 dias, tem o custo de US$ 250 mil por turista, que equivale a R$ 1,19 milhão.

De acordo com a empresa responsável pela embarcação, 18 expedições com destino aos destroços do Titanic haviam sido planejadas para este ano. A viagem se inicia de barco em Newfoundland, no Canadá, em direção ao Oceano Atlântico. Na sequência, o submarino faz o percurso até o naufrágio, mergulhando a uma profundidade de 3.800 metros. O trajeto completo no local dura cerca de oitos horas.

 

Foto: Reprodução/Instagram @oceangateexped

Em reportagem da CBS no início deste ano, Stockton Rush, presidente da OceanGate, disse que os turistas que buscam a viagem são pessoas muito ricas ou interessados na história do Titanic. Além disso, a produção da empresa norte-americana constatou que era necessário assinar um termo que dizia se tratar de um veículo experimental e que ele “não foi aprovado nem certificado por nenhum órgão regulador e que poderia resultar em danos físicos, psicológicos, ou morte”.