Em novo balanço divulgado no sábado (4) pelo governo do Chile, o número de mortes em decorrência de incêndios florestais subiu para 22. Dos 554 feridos, 16 estão em estado crítico de saúde. Já o número de refugiados é aproximadamente 1,5 mil, estando espalhados em 30 abrigos.
A ministra do interior, Carolina Tohá, se posicionou sobre a situação que enfrenta o país. “Neste momento temos um balanço muito difícil, muito doloroso de 22 pessoas que morreram”, disse. O governo decretou Estado de Exceção Constitucional de Catástrofe nas regiões afetadas. De acordo com o relatório do Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres do Ministério do Interior, a área destruída supera os 45 mil hectares, com 251 focos de incêndio ativos e apenas 80 sendo combatidos.
Carolina Tohá explicou ainda que o total de superfície queimada equivale a expectativa de um ano inteiro no país. Os incêndios acontecem ao mesmo tempo e uma longa seca que dura 13 anos e em meio a uma onda de calor no sul, com temperaturas se aproximando os 40 °C em algumas zonas. A previsão da Direção Meteorológica do Chile disse que a onda de calor deverá durar até quarta-feira, afetando sete das 16 regiões do país.
Por causa dos incêndios, o presidente do Chile, Gabriel Boric, suspendeu as férias e pediu ajuda internacional de outros países, como Argentina, Brasil, Espanha e México. Além disso, Boric confirmou que conversou com Alberto Fernández, presidente da Argentina, que lhe garantiu o envio de brigadistas e maquinário para combater as chamas.
Com informações: Jovem Pan News