A empresa GFG Recursos Humanos Eireli é contratada de forma terceirizada pela Secretaria Municipal da Educação de Caxias do Sul, para trabalhos de limpeza e preparo de merendas em escolas da rede pública de ensino.
Contudo, os funcionários contratados pela GFG não estão recebendo os salários e benefícios nos prazos. E esta não é a primeira vez, desde janeiro este problema vem ocorrendo mensalmente. A empresa tem contrato de limpeza para cinco anos e de forma emergencial para merendeiras no prazo de seis meses.
Portanto, o Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação das Empresas Terceirizadas de Caxias do Sul e Região – Sindilimp abriu um processo solicitando que a Justiça do Trabalho bloqueie as contas da empresa terceirizada e libere o valor para que o poder público de Caxias, possa pagar os atrasos. Esta liberação já foi permitida, tendo a GFG cinco dias para pagar, caso contrário, terá as contas bloqueadas.
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O presidente do Sindicato, Henrique Silva, comenta que em sua maioria esses profissionais são chefe de família.
“Nós estamos cobrando do município para que tome decisões em relação a isso. É um contrato emergencial e nós precisamos da conta, de que não da pra que os trabalhadores fiquem nessa situação de não receber. Nós temos trabalhadoras com situações de serem colocadas a despejo por não estarem conseguindo pagar o aluguel. Agora estamos no período de páscoa, muitas delas são mães, tem crianças e não tem se quer um dinheiro pra poder comprar ovos de páscoa, tanto a SMED quanto o prefeito precisam decidir e alterar essa realidade.”
O sindicato orienta os profissionais de duas formas. Aqueles que moram próximo aos seus trabalhos, devem continuar indo trabalhar para não deixar as crianças desassistidas e gerar questões de abandono de trabalho. Já aqueles que moram longe, esses sim, podem ficar em casa, neste caso, o Sindicato entrou em contato com a Smed e pediu que os dias não fossem descontados.
