Agro Rural

Setor moveleiro e vitivinicultura recebem mais de R$ 95 milhões em investimentos na Serra Gaúcha

Atualmente, 42 vinícolas brasileiras integram os projetos Wines of Brasil e 100% Grape Juice of Brazil (Foto: Dandy Marchetti/Ibravin)
Atualmente, 42 vinícolas brasileiras integram os projetos Wines of Brasil e 100% Grape Juice of Brazil (Foto: Dandy Marchetti/Ibravin)

Quatro empresas da Serra Gaúcha serão beneficiadas com um investimento de um programa do Governo do Estado. O Fundo Operação Empresa do Rio Grande do Sul (Fundopel- RS) divulgou no dia 16 de março um investimento de R$ 80 milhões para alguns setores.

A Serra fica com uma fatia de R$ 22,8 milhões, valor referente aos projetos aprovados na 2º reunião do Conselho. Na primeira reunião a região arrecadou R$ 72,4 milhões que somados, totalizam R$ 95,3 milhões em investimentos.

Quatro setores devem receber o valor:

Vitivinicultura

R$ 72.453.170,03 para Sociedade de Bebidas Panizzon Ltda / Flores da Cunha

Setor Moveleiro (Foto: Sindmóveis Jeferson Soldi)
Setor Moveleiro (Foto: Sindmóveis Jeferson Soldi)

Madeira, Celulose e Móveis

R$ 12.470.416.47 Multimóveis Indústria de móveis Ltda / Bento Gonçalves

R$ 7.688.369,48 Metagraf Indústria de Embalagens Ltda/ Caxias do Sul

R$ 2.715.073,17 Appunto Indústria e Comércio de Móveis Ltda/ Flores da Cunha

O programa é ligado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), que busca investimentos e estimula a geração de empregos no Estado. Conforme o Secretário Adjunto de Desenvolvimento Econômico do RS, Joel Maraschin a expectativa é de que 27 empregos diretos sejam gerados através deste benefício.

Outro programa do Estado, o Proedi (Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial) já ultrapassou R$ 82 milhões neste ano aplicados nos setores de biocombustíveis, grãos, petroquímica, metalmecânico, madeira, celulose e saúde. Um dos projetos contemplados por este programa é a planta da Vanzin no Distrito Industrial de Rio Grande.

Conforme Maraschin, a Secretaria está projetando a retomada da economia, para fomento ao comércio, com linhas de crédito em parcerias com os bancos BRDE e Badesul. O Secretário explica o que falta para que estes incentivos comecem. “Dependem apenas de aprovação na Assembleia. As garantias para o BRDE captar o recurso no exterior. O do Badesul já está valendo”, diz.

O objetivo é de haja capital de giro para Microempresas elegíveis ao Microcrédito, do setor da indústria e serviços, impactadas pela pandemia; e empréstimos garantidos pelo RS GARANTI – Fundo Garantidor para tomada de créditos de pequenos e micros empreendedores.