
Cidades
Servidores do Instituto Federal Farroupilha aderem à greve nacional
Com a paralisação, 25 campi no Rio Grande do Sul são afetados

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Professores, técnicos e servidores de colégios e institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Brasil, representados pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), iniciaram uma greve nesta quarta-feira (03/04). Segundo a entidade, a paralisação é por tempo indeterminado. Em todo Brasil, cerca de 230 campi são afetados.
No Rio Grande do Sul, dez campi do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) e 15 campi do Instituto Federal do RS (IFSul) aderiram à mobilização. A categoria se junta à paralisação geral de trabalhadores do ensino federal, que inclui também técnicos administrativos em greve desde 11 de março e professores universitários, que planejam parar em 15 de abril.
As demandas comuns das categorias incluem a reposição de perdas salariais, reestruturação dos planos de carreira, aumento dos investimentos nas instituições federais de ensino e abertura de concursos para contratação de mais trabalhadores.
O movimento grevista nacional, liderado pelo Sinasefe, organizou um ato unificado em Brasília (DF) nesta quarta, com manifestações em frente ao Ministério da Educação (MEC) e ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Em comunicado oficial de deflagração de greve enviado ao governo federal em 28 de março, o Sinasefe lamenta a postura desrespeitosa do governo nas negociações desde setembro de 2023, apontando que as entidades representativas do setor da Educação federal possuem os piores salários do serviço público.
A paralisação conjunta dos trabalhadores do sistema federal de ensino tem seu ápice previsto para 15 de abril, com a greve dos professores universitários organizada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).
Professores e servidores de escolas públicas estaduais também participam nesta quarta-feira, 3, do Dia de Paralisação e Ato Estadual por justiça salarial, organizado pelo Cpers/Sindicato, na Praça da Matriz, em Porto Alegre. O objetivo é reivindicar atualização salarial e denunciar a defasagem salarial enfrentada pela categoria, exigindo salários dignos e justos.
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