Trânsito

Seis meses é o prazo inicial para a recuperação da ponte do Rio das Antas, em São Marcos

A travessia fica no Km 96 da BR-116, entre Campestre da Serra e São Marcos, e será realizada obra para recuperação da estrutura

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Foto: PRF

O DNIT informou o prazo de seis meses para a recuperação da ponte do Rio das Antas. Diante desse fato, o prefeito de São Marcos, juntamente com outras lideranças, analisa o prejuízo causado pela interdição da ponte, na BR-116. O grupo irá até Porto Alegre na semana que vem para reunião com a superintendência do órgão nacional.

A ponte do Rio das Antas entre São Marcos e Campestre da Serra está interditada desde o dia 5 de setembro. A Prefeitura de São Marcos reforça a determinação da PRF, sendo que o local segue interditado para qualquer tipo de veículo ou mesmo para pessoas a pé. A rota alternativa é a ERS-122, passando por Flores da Cunha, Antônio Prado e Ipê.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) concluiu o laudo técnico realizado na Ponte do Rio das Antas. A travessia fica no Km 96 da BR-116, entre Campestre da Serra e São Marcos, e será realizada obra para recuperação da estrutura. O foco da obra é nos pilares que apresentaram rachaduras após a passagem do ciclone extratropical no Rio Grande do Sul.

Sobre a mobilização

A contratação de empresa para execução da obra deverá ser emergencial e, segundo o DNIT, o prazo inicial para a conclusão dos reparos é de seis meses. O prefeito Evandro Kuwer destaca que está em contato com os responsáveis em busca de cobrar medidas que sejam eficazes e seguras, mas também que a intervenção no local comece imediatamente. “A ponte interditada não causa só prejuízo a economia de São Marcos e região, mas também interfere de forma negativa na vida dos moradores. Temos diversas pessoas de Campestre que trabalham aqui e estão ou de férias devido à situação ou então optando por um caminho bem mais longo”.

Kuwer informou que já entrou em contato com os representantes de entidades do município e com o prefeito de Campestre da Serra, Moacir Zanotto. O objetivo é organizar os dados referentes aos prejuízos. “Temos comércios, empresas, agricultores e mecânicas atingidos por terem seus negócios na beira da BR-116. Eles dependem desse fluxo de veículos ou do transporte de produtos nessas rotas. Então, pensando nisso, nós vamos reforçar o pedido por agilidade em comitiva lá em Porto Alegre na superintendência do DNIT”.