Cidades

Seis integrantes de organização criminosa são denunciados pelo MPRS por comércio ilegal de armas e outros crimes em três Estados

Operação Contas Abertas já denunciou outros 20 integrantes. Também foram realizadas revistas em duas casas prisionais de Caxias do Sul, e em 17 de junho, no Presídio Regional de Pelotas

(Foto: MPRS)
(Foto: MPRS)

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) apresentou, nesta terça-feira, 2 de julho, a última denúncia contra membros de uma organização criminosa desmantelada pela Operação Contas Abertas. Realizada a partir de 14 de junho, a operação teve ações em cinco cidades gaúchas e em três outros Estados.

Na denúncia mais recente, seis investigados foram acusados de integrar a defesa armada do grupo, sendo responsabilizados por crimes de organização criminosa, comércio ilegal de arma de fogo e posse de arma com numeração suprimida. Com essas denúncias, o total de acusados chega a 26, divididos em três etapas: nesta terça-feira e nos dias 26 e 28 de junho.

Os outros 20 denunciados incluem “gerentes” de pontos de venda de drogas e líderes da facção criminosa. Eles enfrentam acusações de organização criminosa, tráfico de entorpecentes, financiamento e custeio ao tráfico de drogas e lavagem de bens e valores. No primeiro dia da operação, 32 pessoas foram presas. Posteriormente, mais duas fases ocorreram: em 20 de junho, com revistas em duas casas prisionais de Caxias do Sul, e em 17 de junho, com uma revista no Presídio Regional de Pelotas.

O promotor de Justiça Manoel Antunes, coordenador do 5º Núcleo do GAECO — Serra, destacou que a Operação Contas Abertas teve como objetivo principal combater a lavagem de dinheiro, tráfico de armas e drogas de uma organização criminosa gaúcha com ramificações em várias cidades e outros Estados. Além disso, a operação visou atacar as finanças dos investigados. Mais de 270 contas bancárias foram bloqueadas, e dezenas de veículos e celulares foram apreendidos.

Com essas ações, o Ministério Público espera desarticular a estrutura financeira e operacional da facção criminosa, enfraquecendo suas atividades ilícitas e promovendo a segurança pública no Rio Grande do Sul e nas demais regiões afetadas.