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Secretaria de Obras de Caxias do Sul retomará trocas de lâmpadas no início de outubro

Falta do item foi causada por desatualização de preços no primeiro processo licitatório

(Foto: Secretaria de Obras/Divulgação)
(Foto: Secretaria de Obras/Divulgação)

A Secretária de Obras e dos Serviços Públicos de Caxias do Sul (SMOSP) projeta para os primeiros dias de outubro a retomada da troca de lâmpadas queimadas na rede pública. Como o primeiro processo teve desatualização de preços, sem participação de interessados devido a flutuação cambial, um segundo foi realizado, assegurando fornecimento de materiais diversos por sete empresas. “Os contratos já estão publicados e os empenhos realizados. Agora, é aguardar o prazo de entrega dos materiais, que esperamos ocorra em outubro. Assim que forem entregues, faremos um esforço concentrado para, no menor prazo, atender às demandas da comunidade”, garantiu o secretário Norberto Soletti.

O impasse, segundo ele, decorre de problemas no mercado, causados pela pandemia do coronavírus, inflacionando os preços dos produtos. “A primeira licitação teve uma desatualização de preços entre o trâmite do processo e o lançamento da licitação, ocorrendo uma divergência de valores. A causa central foi o drástico reajuste destes itens em razão da desvalorização do real e boa parte das matérias-primas e componentes é importada e negociada em dólar”, explicou.

Soletti reconhece como compreensível o descontentamento de lideranças de bairros e da população com a demora no atendimento de trocas de lâmpadas, mas rebate manifestação feita na sessão da Câmara de Vereadores desta terça (14/09) de que a falta do material em estoque tenha sido proposital, de forma a precarizar o atendimento, e justificar os estudos da Prefeitura em torno de uma possível parceria público-privada da iluminação pública. “Não aceitaremos insinuações que tentem jogar a Administração contra os funcionários do setor, que são de altíssima qualidade e competentes. Também não vamos compactuar com afirmações de que o problema é de gestão. O problema é pontual e decorrente, exclusivamente, de questões de mercado”, reforçou.