Comportamento

Santuário de Caravaggio apresenta novo monumento chamado Cruz da Compaixão

Foto: Gleici Trois
Foto: Gleici Trois


Os devotos e visitantes que chegam ao complexo do Santuário de Caravaggio em Farroupilha,  poderão conhecer a partir de agora um novo espaço de oração e contemplação: o monumento Cruz da Compaixão. Trata-se de uma cruz de concreto, que mede aproximadamente oito metros de altura, com um coração vazado no centro da estrutura.

O ambiente é carregado de simbologia. Conforme o artista responsável pela escultura, o arquiteto e artista sacro Cristtiano Fabris, o ser humano veio pó e, à medida que evoluí, vai percorrendo a escada de Jacó rumo aos céus, assim crescendo espiritualmente.

“Isso está representado na forma como o crucifixo se amplia, o qual também representa a Cristo e seu amor por todos nós que está em forma de coração”, revela o artista.

De acordo com o reitor do Santuário, Padre Gilnei Fronza, o monumento consiste em um círculo com três degraus, três bancos, três pedras e a cruz. No terreno aos fundos do Santuário, ele está em uma pequena elevada que lembra o Monte Calvário, lugar da crucificação. Alguns outros elementos também apresentam simbologia, como o círculo, que representa o planeta, e a cruz no centro, mostrando que Jesus se faz presente no mundo e no centro da história.

O Padre Gilnei também revela que as três rochas situadas na base remetem ao Santo Sepulcro, lugar de sepultamento de Jesus.

“O fato da cruz emergir do meio delas representa a ressurreição”, explica. Ao centro da cruz, o coração vazado lembra que o Ressuscitado está no amor, na misericórdia e na compaixão. “Onde reina o amor, fraterno amor, Deus ali está”, completa.

Também é um monumento que presta homenagem e solidariedade às vítimas da Covid-19 e suas famílias, que passam pelo difícil momento de luto e dor, na esperança de dias melhores.

“Gostaríamos de fazer do entorno do Santuário um lugar de oração, reflexão e significado. Também se chama Cruz da Compaixão para servir como uma espécie de memorial aos mortos pela Covid, em um espaço que propicia o silêncio e a prece por eles”, afirma o reitor.