Para inibir o furto de hidrômetros, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) trabalha na compra de equipamentos de plástico, além da elaboração de um decreto que deve tornar a caixa de proteção obrigatória para novas ligações ou troca de local.
Conforme o diretor-presidente da autarquia, Gilberto Meletti, servidores da superintendência comercial trabalham na elaboração de um termo de referência que dá a possibilidade de fabricantes de hidrômetros fornecerem os equipamentos no material em composite, composto por resina de polipropileno rígido e que possui excelentes propriedades físico-químicas.
“Devemos abrir licitação nos próximos meses para adquirir um lote de hidrômetros de plástico. Acreditamos que o equipamento, além de ter máxima precisão dimensional e resistência, será um grande aliado à prevenção de furtos”, anuncia.
Aumento de 334% no furtos de hidrômetros
O ano passado fechou com 1.003 furtos de hidrômetros em Caxias do Sul, o que representa um acréscimo de 334% em relação a 2021, quando 300 ocorrências foram repassadas à autarquia. Os destaques são para os meses de junho, quando foram registrados 150 furtos, e julho, com 118. Os bairros que concentram a maioria dos furtos são Pio X, com 182; Santa Catarina, com 139; e São Pelegrino, com 114.
A partir de 1° de março, a instalação da caixa de proteção será obrigatória para as novas solicitações de ligação de água e adequações de cavalete por meio das trocas de posição de hidrômetro.
“A caixa já é padrão em diversas cidades do Brasil, inclusive utilizada pela Corsan. Dentre os benefícios, podemos citar a prevenção de fraudes, facilidade de acesso do Samae ao hidrômetro e a redução de vazamentos no cavalete. Nas novas solicitações, a autarquia fornecerá a caixa de forma gratuita, sendo o usuário responsável por fazer a instalação de acordo com as diretrizes estabelecidas”, explica Meletti.